A falta de pagamento de salário, desde Junho, aos professores está a afectar o ensino em algumas escolas de Malanje.
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Receia-se que muitos professores irão deixar de dar aulas devido a esta situação.Sem dinheiro eles não conseguem custear os custos da deslocação diária e procuram outras formas de sobrevivência.
A este problema junta-se o facto de Malanje ter um deficit de mais de dois mil professores,revelou director provincial da educação, ciência e tecnologia, Gabriel Boaventura.
O governante que acompanhou o chefe do executivo local, Norberto Fernandes dos Santos, numa digressão de 48 horas aos municípios do Luquembo, Quirima e Kambundi-Katembo referiu que aguarda pela estratégia do governo provincial que tem o igual número de lugares para toda a função pública.
Ele referiu que outros professores perderam a vida, transferidos ou reformaram e que “o governador informou-nos recentemente que o Ministério das Finanças garantiu mais de duas mil vagas para toda a província”.
Gabriel disse que os treze municípios do interior de Malanje carecem de escolas do II Ciclo do Ensino Secundário.
A execução das obras dependerá da negociação de uma linha de crédito, cuja proposta foi submetida ao Ministério angolano das Finanças.
“A construção de escolas do ensino secundário não é um problema que deve ser visto apenas para a região (Songo), poís que todos os municípios do interior apresentam o mesmo problema”, confirmou.