O exército nigeriano iniciou uma ofensiva para acabar com a pressão do grupo Boko Haram e salvar civis raptados por esta organização, anunciou o seu porta-voz, Coronel Sani Kukasheka Usman.
Usman disse que ainda existiam alguns membros do Boko Haram na floresta de Sambisa, dai a incidência da ofensiva nessa zona.
A declaração de Usman surge após os Estados Unidos terem anunciado que estão a considerar vender 12 aviões de combate Super Tuscano ao governo da Nigéria para ajudar a combater o Boko Haram.
Washington havia recusado vender equipamento militar ao governo do antigo presidente Goodluck Jonathan por estar preocupado com o abuso de direitos humanos pelos militares.
Críticos do governo nigeriano afirmam que os militantes islamitas continuam activos e ainda atacam civis e militares, apesar dos pronunciamentos do governo sobre a derrota efectiva do Boko haram.
Usman recusa tais declarações e diz que muitos militantes do Boko Haram foram mortos e outros entregaram-se ao exército nigeriano.
Nessa ofensiva, Usman disse que o exército pretende também libertar as raparigas raptadas há dois anos numa escola de Chibok.