Membros do Congresso americano assinalaram, ontem, os dois anos de rapto, no nordeste da Nigéria, das meninas de Chibok com um apelo para a sua libertação.
Vestidos de vermelho, os legisladores americanos foram liderados, na manifestação, por Frederica Wilson, da Florida, que disse que as meninas de Chibok representam centenas ou milhares de meninas e mulheres raptadas e violadas na Nigéria.
Para Wilson elas também representam milhares de rapazes e homens magoados ou mortos.
Estima-se que a violência provocada pelo Boko Haram na Nigéria terá feito 2.6 milhões de deslocados na Nigéria.
Algumas das meninas que fugiram do Boko Haram participaram no encontro dos legisladores americanos, no Capitólio, em Washington DC.
Wilson contou que ouviu na Nigéria relatos de atrocidades, que incluem decapitações, protagonizadas por militantes do Boko Haram.
Os legisladores condenaram o Boko Haram por estar a forçar as meninas – algumas com oito anos de idade – a serem bombistas suicidas em ataques terroristas.
A democrata Sheila Jackson Lee pediu ao Congresso para alocar fundos para as famílias das meninas raptadas e prometeu continuar a defender a libertação delas e a derrota do Boko Haram.