Mais de 80 personalidades e cerca de uma dezena de empresas zimbabueanas estão livres de sanções impostas há mais de 10 anos
A União Europeia suspendeu ontem a maioria de sanções impostas ao Zimbabué, e saudou o país pela forma como conduziu o bem-sucedido referendo constitucional.
Contudo a correspondente da VOA em Paris, Lisa Bryant diz que a medida já suscitou críticas de grupos dos direitos humanos e de apoiantes do presidente Robert Mugabe.
Num comunicado publicado em Bruxelas, a União Europeia anunciou o levantamento de sanções contra 81 responsáveis e 8 companhias zimbabueanos, a seguir ao que considerou de um credível referendo sobre a nova constituição em meados deste mês.
Mas a responsável pela política externa da União Europeia, Catherine Ashton disse que os maiores decisores políticos vão continuar sob sanções até que o Zimbabué organize eleições transparentes, pacíficas e credíveis. O presidente Robert Mugabe e alguns dos seus aliados assim como duas companhias do país, vão continuar por isso sob sanções.
Os 27 países membros da União Europeia adoptaram sanções contra o Zimbabué há mais de 10 anos, como forma de protestar contra os abusos dos direitos humanos e outras violações. A decisão agora de levantar essas sanções suscitou críticas da Human Rights Watch, de quem a sua directora para África, Leslie Lefkow deu a voz.
“É um desapontamento para com a União Europeia. Eles estão a justificar o levantamento das sanções ao referendo, quando de facto deviam associar esta medida as eleições propriamente ditas.”
De facto a chefe da política externa da União Europeia, Catherine Ashton disse que os recentes desenvolvimentos no Zimbabué são alarmantes – uma posição também partilhada pela Human Rights Watch.
“Nós temos visto activistas cívicos, advogados dos direitos humanos, membros de outros proeminentes grupos dos direitos humanos, serem presos, e mantidos na prisão sob falsas acusações. Parece ser uma repressão em larga escala sobre a sociedade civil e é um sinal muito preocupante para o governo, a alguns meses das eleições.”
Os apoiantes do presidente Robert Mugabe também criticaram a decisão da União Europeia, mas pela razão diferente. Um porta-voz da ZANU-PF – Frente Patriótica para a Libertação do Zimbabué, disse que o levantamento parcial de sanções foi injusto e inaceitável, e apelou para sua supressão completa e incondicional.
Contudo a correspondente da VOA em Paris, Lisa Bryant diz que a medida já suscitou críticas de grupos dos direitos humanos e de apoiantes do presidente Robert Mugabe.
Num comunicado publicado em Bruxelas, a União Europeia anunciou o levantamento de sanções contra 81 responsáveis e 8 companhias zimbabueanos, a seguir ao que considerou de um credível referendo sobre a nova constituição em meados deste mês.
Mas a responsável pela política externa da União Europeia, Catherine Ashton disse que os maiores decisores políticos vão continuar sob sanções até que o Zimbabué organize eleições transparentes, pacíficas e credíveis. O presidente Robert Mugabe e alguns dos seus aliados assim como duas companhias do país, vão continuar por isso sob sanções.
Os 27 países membros da União Europeia adoptaram sanções contra o Zimbabué há mais de 10 anos, como forma de protestar contra os abusos dos direitos humanos e outras violações. A decisão agora de levantar essas sanções suscitou críticas da Human Rights Watch, de quem a sua directora para África, Leslie Lefkow deu a voz.
“É um desapontamento para com a União Europeia. Eles estão a justificar o levantamento das sanções ao referendo, quando de facto deviam associar esta medida as eleições propriamente ditas.”
De facto a chefe da política externa da União Europeia, Catherine Ashton disse que os recentes desenvolvimentos no Zimbabué são alarmantes – uma posição também partilhada pela Human Rights Watch.
“Nós temos visto activistas cívicos, advogados dos direitos humanos, membros de outros proeminentes grupos dos direitos humanos, serem presos, e mantidos na prisão sob falsas acusações. Parece ser uma repressão em larga escala sobre a sociedade civil e é um sinal muito preocupante para o governo, a alguns meses das eleições.”
Os apoiantes do presidente Robert Mugabe também criticaram a decisão da União Europeia, mas pela razão diferente. Um porta-voz da ZANU-PF – Frente Patriótica para a Libertação do Zimbabué, disse que o levantamento parcial de sanções foi injusto e inaceitável, e apelou para sua supressão completa e incondicional.