BISSAU —
Foram as palavras de José Ramos Horta a agência Lusa: é muito importante que cada político e militar guineense ganhe a consciência de que "não poderá haver mais deferimento do prazo das eleições" e que as mesmas "terão de ser muito transparentes, sem interferências dos militares e sem ameaças".
O Representante Especial do Secretário-geral da ONU falava este fim-de-semana na cidade histórica da Cacheu, norte do país, durante o festival sobre Escravatura, organizada pela ONG Acção pra o Desenvolvimento (AD).
Ramos Horta justificou que citamos: nenhum de nós, os atores internacionais, vai aceitar que a comunidade internacional invista aqui, que queira ajudar, e que no entanto seja testemunha de possíveis ameaças, de violência, antes ou depois das eleições", afirmando que os guineenses têm de entender que para convencer a União Europeia a levantar algumas sanções há que haver na Guiné-Bissau "um respeito escrupuloso pelos princípios da democracia, dos direitos humanos e da justiça.
O responsável pelo Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) considerou que o país vive talvez a única e última "janela de oportunidade" para que as elites políticas e militar se entendam, "depois de décadas de problemas, conflitos, ódios e desconfianças, que arruinaram o país".
As declarações de José Ramos Horta acontecem numa altura em que se encontram no país uma missão de avaliação técnica das Nações Unidas, assim como o Secretário Executivo da CPLP, que ontem esteve reunido com o Representante da União Africana em Bissau, Ovídio Pequeno.
Na ausência do Presidente da República e do Primeiro-ministro de transição, que aliás só regressou ontem de uma viagem que o levou até à Índia, Izaque Mourage, não conseguiu cumprir a sua agenda, tendo por isso protelado os seus encontros.
O objectivo é compreender no fundo a presente situação política e militar no país, isto numa fase complicada de transição.
O Representante Especial do Secretário-geral da ONU falava este fim-de-semana na cidade histórica da Cacheu, norte do país, durante o festival sobre Escravatura, organizada pela ONG Acção pra o Desenvolvimento (AD).
Ramos Horta justificou que citamos: nenhum de nós, os atores internacionais, vai aceitar que a comunidade internacional invista aqui, que queira ajudar, e que no entanto seja testemunha de possíveis ameaças, de violência, antes ou depois das eleições", afirmando que os guineenses têm de entender que para convencer a União Europeia a levantar algumas sanções há que haver na Guiné-Bissau "um respeito escrupuloso pelos princípios da democracia, dos direitos humanos e da justiça.
O responsável pelo Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) considerou que o país vive talvez a única e última "janela de oportunidade" para que as elites políticas e militar se entendam, "depois de décadas de problemas, conflitos, ódios e desconfianças, que arruinaram o país".
As declarações de José Ramos Horta acontecem numa altura em que se encontram no país uma missão de avaliação técnica das Nações Unidas, assim como o Secretário Executivo da CPLP, que ontem esteve reunido com o Representante da União Africana em Bissau, Ovídio Pequeno.
Na ausência do Presidente da República e do Primeiro-ministro de transição, que aliás só regressou ontem de uma viagem que o levou até à Índia, Izaque Mourage, não conseguiu cumprir a sua agenda, tendo por isso protelado os seus encontros.
O objectivo é compreender no fundo a presente situação política e militar no país, isto numa fase complicada de transição.