Ministério etíope dos negócios estrangeiros esclarece as declarações do primeiro-ministro criticando a evolução da situação militar no terreno
O ministério dos negócios estrangeiros etíope negou haver planos para a retirada das tropas na Somália, apesar das recentes declarações do primeiro-ministro expressando a sua frustração com e lentidão de avanços militares no país.
Falando durante uma sessão parlamentar na Terça-feira, o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn disse que a força da União Africana na Somália não cumpriu a sua promessa em substituir o contingente militar etíope no país sob o controlo da organização pan-africana.
As forças etíopes entraram na Somália há dois anos para apoiar a força da União Africana – AMISOM – na luta contra os militantes da al-Shabab. Os etíopes tiveram sucessos na segurança de vilas e aldeias no oeste daquele país.
Mas o primeiro-ministro Hailemariam disse que a falha da AMISOM em substituir as tropas etíopes influenciou a decisão em Março para a retirada da cidade de Hudur, que foi reconquistada pela al-Shabab.
O porta-voz do ministério dos negócios estrangeiros, Dina Mufti ao clarificar as declarações do primeiro-ministro disse ao serviço em língua etíope da Voz da América que as forças do seu país não têm planos para retirar-se do país.
“Dina Mufti diz que as forças de defesa etíope estão para serem transferidas para áreas onde há necessidade de mais estabilidade. Nunca foi dito que estavam a retirar-se.
O primeiro-ministro etíope realçou ainda que o seu país assume sozinho o custo de sua operação militar na Somália, enquanto as forças etíopes estiverem a agir fora da alçada da AMISOM. Ele acrescentou que o objectivo devia ser o de acelerar as missões militares para permitir o regresso a casa das tropas.
O porta-voz da AMISOM Eloi Yao disse a Voz da América que a força da União Africana não recebeu nenhuma comunicação formal da Etiópia acerca de condições para a retirada das tropas.
O mesmo adiantou que em caso de uma retirada imediata e inesperada os comandantes militares no terreno poderão trabalhar com o governo somali para decidir como se avançar.
“Como sabe, em operações militares, os planos são feitos e esses planos podem sempre ser ajustados de acordo com situações.”
As declarações do primeiro-ministro etíope Hailemariam vêm ao público a poucos dias da conferência no próximo mês em Londres sobre a Somália, destinada a coordenar os esforços de desenvolvimento no país num momento de recuperação, depois de duas décadas de guerra civil.
Falando durante uma sessão parlamentar na Terça-feira, o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn disse que a força da União Africana na Somália não cumpriu a sua promessa em substituir o contingente militar etíope no país sob o controlo da organização pan-africana.
As forças etíopes entraram na Somália há dois anos para apoiar a força da União Africana – AMISOM – na luta contra os militantes da al-Shabab. Os etíopes tiveram sucessos na segurança de vilas e aldeias no oeste daquele país.
Mas o primeiro-ministro Hailemariam disse que a falha da AMISOM em substituir as tropas etíopes influenciou a decisão em Março para a retirada da cidade de Hudur, que foi reconquistada pela al-Shabab.
O porta-voz do ministério dos negócios estrangeiros, Dina Mufti ao clarificar as declarações do primeiro-ministro disse ao serviço em língua etíope da Voz da América que as forças do seu país não têm planos para retirar-se do país.
“Dina Mufti diz que as forças de defesa etíope estão para serem transferidas para áreas onde há necessidade de mais estabilidade. Nunca foi dito que estavam a retirar-se.
O primeiro-ministro etíope realçou ainda que o seu país assume sozinho o custo de sua operação militar na Somália, enquanto as forças etíopes estiverem a agir fora da alçada da AMISOM. Ele acrescentou que o objectivo devia ser o de acelerar as missões militares para permitir o regresso a casa das tropas.
O porta-voz da AMISOM Eloi Yao disse a Voz da América que a força da União Africana não recebeu nenhuma comunicação formal da Etiópia acerca de condições para a retirada das tropas.
O mesmo adiantou que em caso de uma retirada imediata e inesperada os comandantes militares no terreno poderão trabalhar com o governo somali para decidir como se avançar.
“Como sabe, em operações militares, os planos são feitos e esses planos podem sempre ser ajustados de acordo com situações.”
As declarações do primeiro-ministro etíope Hailemariam vêm ao público a poucos dias da conferência no próximo mês em Londres sobre a Somália, destinada a coordenar os esforços de desenvolvimento no país num momento de recuperação, depois de duas décadas de guerra civil.