O secretário de Estado Americano revelou em nota que “esta noite marca um momento histórico para o Zimbábue”.
“Felicitamos todos os zimbabueanos que levantaram a voz e declararam de forma pacífica e clara que o tempo de mudança estava atrasado”, continuou Tillerson que pediu o “respeito inabalável pelo Estado de direito e pelas práticas democráticas estabelecidas”.
Para o chefe da diplomacia americana, quaisquer que “sejam os arranjos de curto prazo que o Governo possa estabelecer, o caminho a seguir deve conduzir a eleições livres, justas e inclusivas, nas quais o povo do Zimbábue é livre para se reunir pacificamente sem interferência indevida e para expressar suas opiniões sem medo de escolher seus próprios líderes.
Robert Mugabe, no poder desde 1980, renunciou ao poder esta terça-feira, 21, em carta enviada ao Parlamento no momento em que a câmara baixa estava a votar a sua impugnação.
A crise que levou à renúncia de Mugabe começou na pasada terça-feira 14, quando militares tomaram os principais prédios do Governo e mantiveram em prisão domiciliária o Presidente e a sua família.