Deputados da UNITA e CASA dizem que parlamento tem que fiscalizar acções do governo e dos governantes
Deputados da UNITA e da CASA CE confirmaram que vão levantar na Assembleia nacional o “escândalo Kangamba”.
A confirmação foi dada pelo chefe da bancada parlamentar da UNITA Raúl Danda e pelo deputado da CASA CE Leonel Gomes.
O escândalo envolve a apreensão de milhões de Euros pela polícia francesa a indivíduos associados ao General bento Kangambe que viajavam de Portugal para o Mónaco onde alegadamente se encontrava o general.
Os seus associados foram detidos e o general teria evitado a prisão apresentando um passaporte diplomático.
Este já negou publicamente qualquer envolvimento no caso descrevendo as notícias como uma tentativa de denegrir o presidente Eduardo dos Santos.
Raúl Danda vêo caso Kangamba como um exemplo claro da falta de fiscalização do governo por parte do parlamento.
A Assembleia nacional, disse o deputado da UNITA, desempenha um papel subalterno ao poder executivo, consideram os partidos da oposição.
O chefe da bancada parlamentar da UNITA pensa mesmo que os deputados apenas se limitam a passar cheque em branco as medidas do presidente da republica e do MPLA.
"Nóss estamos aqui simplesmente para que o titular do poder executivo, para que o partido no poder traga para aqui diplomas, para serem aprovados, uma espécie de estarmos a passar constantemente um cheque em branco," disse afirmando ainda que há mais de três anos que o parlamento não fiscaliza as acções do governo.
"Três anos e meio depois da aprovação da constituição, os deputados continuam privados da acção fiscalizadora o que é completamente grave, gravoso e absurdo até," disse
O caso de Bento Kangamba é exemplo disso, acrescentou.
“O sr Bento Kangamba não pode passear-se com milhões de Euros pra ir jogar batota lá fora,” disse Danda em referência a noticias que o dinheiro ia ser gasto num casino em Mónaco.
“Como é que esse dinheiro sai do país, se cada cidadão só pode sair com máximo de 15 mil dólares, como é que Bento Kangamba sai daqui com sacos de 4 milhões de dólares ?" interrogou Danda que garantiu que o seu grupo parlamentar vai levar o assunto Kangamba a discussão na Assembleia Nacional.
"Como 'e que Bento Kangamba 'e militar, recentemente promovido a general, e ao mesmo tempo exerce cargo político?, “ interrogou.
Outro deputado, da bancada da CASA-CE, Leonel Gomes considera que o parlamento angolano tem tido uma postura de subalternização aos desejos e vontades do executivo.
"Todas as acções da Assembleia Nacional têm-se circunscrito à concretização da vontade do executivo de José Eduardo dos Santos, naturalmente que nós não estamos a exercer com eficácia a nossa actividade," disse Gomes que também mencionou com estranheza o caso que envolve o general Bento Kangamba e assegura que o seu partido vai exigir explicações sobre a atitude do militante do MPLA.
"Eu nunca vi em parte nenhuma do mundo alguém a andar com sacos de dólares e cuanzas a distribuir a pessoas a favor de um partido político, nós estamos viver uma situação de "Gangsterismo" económico e financeiro,” disse.
“Por isso nós iremos exercer os nossos direitos constitucionais e legais para de facto chamar a quem de direito a atenção sobre este caso concreto que aliás impende sobre a Procuradoria Geral a exercer a acção penal porque há uma denuncia publica," acrescentou
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A confirmação foi dada pelo chefe da bancada parlamentar da UNITA Raúl Danda e pelo deputado da CASA CE Leonel Gomes.
O escândalo envolve a apreensão de milhões de Euros pela polícia francesa a indivíduos associados ao General bento Kangambe que viajavam de Portugal para o Mónaco onde alegadamente se encontrava o general.
Os seus associados foram detidos e o general teria evitado a prisão apresentando um passaporte diplomático.
Este já negou publicamente qualquer envolvimento no caso descrevendo as notícias como uma tentativa de denegrir o presidente Eduardo dos Santos.
Raúl Danda vêo caso Kangamba como um exemplo claro da falta de fiscalização do governo por parte do parlamento.
A Assembleia nacional, disse o deputado da UNITA, desempenha um papel subalterno ao poder executivo, consideram os partidos da oposição.
O chefe da bancada parlamentar da UNITA pensa mesmo que os deputados apenas se limitam a passar cheque em branco as medidas do presidente da republica e do MPLA.
"Nóss estamos aqui simplesmente para que o titular do poder executivo, para que o partido no poder traga para aqui diplomas, para serem aprovados, uma espécie de estarmos a passar constantemente um cheque em branco," disse afirmando ainda que há mais de três anos que o parlamento não fiscaliza as acções do governo.
"Três anos e meio depois da aprovação da constituição, os deputados continuam privados da acção fiscalizadora o que é completamente grave, gravoso e absurdo até," disse
O caso de Bento Kangamba é exemplo disso, acrescentou.
“O sr Bento Kangamba não pode passear-se com milhões de Euros pra ir jogar batota lá fora,” disse Danda em referência a noticias que o dinheiro ia ser gasto num casino em Mónaco.
“Como é que esse dinheiro sai do país, se cada cidadão só pode sair com máximo de 15 mil dólares, como é que Bento Kangamba sai daqui com sacos de 4 milhões de dólares ?" interrogou Danda que garantiu que o seu grupo parlamentar vai levar o assunto Kangamba a discussão na Assembleia Nacional.
"Como 'e que Bento Kangamba 'e militar, recentemente promovido a general, e ao mesmo tempo exerce cargo político?, “ interrogou.
Outro deputado, da bancada da CASA-CE, Leonel Gomes considera que o parlamento angolano tem tido uma postura de subalternização aos desejos e vontades do executivo.
"Todas as acções da Assembleia Nacional têm-se circunscrito à concretização da vontade do executivo de José Eduardo dos Santos, naturalmente que nós não estamos a exercer com eficácia a nossa actividade," disse Gomes que também mencionou com estranheza o caso que envolve o general Bento Kangamba e assegura que o seu partido vai exigir explicações sobre a atitude do militante do MPLA.
"Eu nunca vi em parte nenhuma do mundo alguém a andar com sacos de dólares e cuanzas a distribuir a pessoas a favor de um partido político, nós estamos viver uma situação de "Gangsterismo" económico e financeiro,” disse.
“Por isso nós iremos exercer os nossos direitos constitucionais e legais para de facto chamar a quem de direito a atenção sobre este caso concreto que aliás impende sobre a Procuradoria Geral a exercer a acção penal porque há uma denuncia publica," acrescentou