A Confederação das Associações Económicas de Moçambique- CTA, diz que a indicação de prazos para a conclusão do processo de paz reduz a incerteza dos investidores relativamente ao futuro do país.
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Para o director-executivo adjunto da CTA, Eduardo Sengo, " isso significa que estamos a caminho de uma saída, e isso, do ponto de vista de quem faz negócios, , porque o processo já não está tão incerto como estava anteriormente".
Mas para o economista João Mosca, enquanto não forem tomadas medidas importantes, a situação não vai melhorar, porque os problemas da economia moçambicana não resultam apenas da instabilidade político-militar.
O académico Lourenço do Rosário diz também que as questões de fundo do conflito ainda não foram resolvidas.
Diz ele que o encontro entre Nyusi e Dlakhama de domingo passado é um bom sinal, mas "temos que estar muito atentos para os próximos passos, porque nós sabemos o que está na mesa desde 2014".
"A Renamo tem que entregar as armas e integrar os seus homens nas Forças de Defesa e Segurança,e o Governo tem que descentralizar o país", explica o académico.
No encontro de domingo passado, na Gorongosa, o presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, acordaram sobre os próximos passos no processo de paz, que esperam que seja concluído até ao final do ano.