O número de partidos que concorrem às eleições angolanas é o mais pequeno de sempre.
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Tal não surpreende analistas que consideram que a redução é algo de normal face ao número de partidos sem representação que se formaram após o início do multipartidarismo.
Eles avisam que o número poderá ainda ser mais reduzido após as eleições de 23 de Agosto.
Este ano apenas MPLA, FNLA, UNITA, APN, CASA-CE e PRS, vão concorrer ao pleito eleitoral.
O analista e politólogo Olívio Kilumbu considerou que as eleições deste ano trazem consigo uma série de figuras políticas novas em cargos importantes.
“O pleito é bastante complexo, porque há novas figuras”, disse.
“O MPLA por exemplo tem um novo candidato; a UNITA aparece com um novo vice-presidente; e a CASA-CE tem um novo figurino a nível da sua lista de candidatos”, disse.
Para Rui Candovo, mestre em ciências políticas, a competição vai ser difícil para todos, mas a CASA CE é o partido que mais vai crescer.
“CASA-CE é a formação que cresce mais a nível de intenções de votos, porque o eleitorado tradicional do MPLA nunca vai votar na UNITA, e pode votar na CASA-CE" devido ao facto de estarem cansados do MPLA.
Contudo pôs de parte a possibilidade da CASA ultrapassar a UNITA ou o MPLA como maiores partidos em Angola.