As autoridades do Sultanato de Omã disseram, hoje, que irão receber 10 prisioneiros da cadeia militar da Baia de Guantánamo, Cuba.
Os nomes e nacionalidades dos prisioneiros não foram revelados.
Em 2009, quando o Presidente Barack Obama assumiu o poder prometeu encerrar a cadeia afirmando que a mesma não reflectia os valores americanos, uma vez que muitos dos prisioneiros permanecem anos sem julgamento e alguns foram torturados.
Observadores dizem que mais prisioneiros poderão ser soltos nas últimas horas do mandato de Obama.
Contudo, o Secretário de Estado da Defesa, Ash Carter, disse que não espera a libertação de mais detidos de Guantánamo.
O Presidente-efeito, Donald Trump, disse na sua campanha que não iria fechar a cadeia de Guantánamo, porque tencionava para lá mandar alguns indivíduos maus.
Guantánamo é administrada pelos Estados Unidos antes da chegada de Fildel Castro ao poder e foi declarado centro de detenção pelo antigo Presidente George Bush depois dos ataques terroristas de 2001, que mataram cerca de três mil pessoas em Nova Iorque e Washington.
No local foram detidos prisioneiros capturados pelos Estados Unidos e seus alidaos na luta contra o al-Qaida e outros grupos terroristas no Médio Oriente e Afeganistão.
No seu pico, Guantánamo chegou a ter 779 prisioneiros. Quando Bush saiu da presidência, tinha cerca de 500 detidos. Neste momento tem menos de 50.