A UNITA e a coligação CASA-CE em Angola decidiram esta semana, em Luanda, a tomada de posse dos seus deputados na Assembleia Nacional. A medida surge depois destes terem levantado a hipótese de não fazerem parte do parlamento, devido a supostas irregularidades no processo eleitoral. O facto divide as opiniões da classe politica e da sociedade civil.
Depois da CNE e Tribunal Constitucional terem considerado improcedentes os recursos interpostos no contencioso eleitoral, entre as principais forças políticas na oposição, instalou-se uma polémica a volta da tomada de posse ou não dos deputados na Assembleia Nacional.
A UNITA e da CASA-CE aventavam esta hipótese em jeito de contestação dos resultados eleitorais, que consideram fraudulentos, mas que acabou por ser ponderada e deitada por terra. Diante desta decisão, militantes e sociedade civil em Angola, continuam com opiniões divididas quanto a esta questão. Se por um lado alguns afastam a possibilidade da oposição poder fazer política fora do Parlamento, outras vozes manifestam-se contra a tomada de posse dos deputados na casa das leis.
Na óptica do antigo deputado da UNITA, Abílio Camalata Numa, ‘os maninhos’ poderiam não tomar assento no parlamento e fazer política de uma outra forma.
O também antigo Secretário Geral do "Galo Negro" rebateu a decisão inapelável do Tribunal Constitucional, levantada a propósito do contencioso eleitoral, como sendo ‘parcial’ obrigando estes partidos a rever a sua estratégia com vista a melhorar a luta política em Angola.
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