“O 25 de Abril nasceu na Guiné-Bissau”, afirmou Manecas dos Santos, um dos comandantes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no dia em que se assinalam os 48 anos da Revolução dos Cravos em 1974.
Na Guiné-Bissau, a efeméride que marcou o fim do regime “salazarista” não passa despercebida.
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Manecas dos Santos é peremptório ao dizer que que a revolução de Abril "nasceu na Guiné-Bissau" e lembra que ele e os demais combatentes pela independência nacional estavam convencidos de que a motivação era acabar mesmo com a guerra nas colónias africanas.
Veja Também 25 de Abril: Luta de libertação e Revolução dos Cravos com leituras várias em AngolaPor seu vez, o analista político Rui Landim é de opinião que o “25 de Abril representa um reflexo directo da luta de libertação nacional na Guiné-Bissau”.
Veja Também Pedro Pires: Vitória do PAIGC abriu caminho ao 25 de AbrilEle lembra que Amílcar Cabral sempre destacou que “não tinham nada contra os portugueses, mas sim contra o fascismo português”.
Landim aponta que a Revolução teve um impacto na descolonização dos países lusófonos, particularmente, da Guiné-Bissau, depois da elite e das Forças Armadas portuguesas terem a consciência de que era impossível vencer a guerra colonial.
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