Os rebeldes estão a retirar-se na sequência do acordo com o presidente Joseph Kabila patrocinado pelos líderes da região dos Grandes Lagos.
Os rebeldes do grupo M23 estão a retirar-se do território que ocuparam na semana passada na região da cidade de Goma no leste do Congo Kinshasa.
Os rebeldes dizem que estão a retirar-se para dar início a negociações no âmbito do acordo concluído com o governo congolês.
O M23 apoderou-se da localidade de Sake e da cidade de Goma há mais de uma semana na sequência de confrontos com as forças congolesas apoiadas pelas Nações Unidas.
Agora, estão a retirar-se da zona no âmbito do acordo concluído com o presidente Joseph Kabila apoiado pelos líderes da região dos Grandes Lagos durante a sua cimeira do fim-de-semana.
O porta-voz do M23 Bertrand Bisimwa afirmou á VOA que a retirada vai demorar o seu tempo: “Estamos agora no processo de retirada. O processo começou na quarta-feira de manhã e prossegue até agora. Não podemos dizer se vai terminar hoje ou amanhã. O que é importante é que já começou”.
Os guerrilheiros do M23 deixaram as fileiras do exército congolês em Abril passado por causa de divergências sobre o acordo de paz de 2009 integrando os rebeldes nas forças armadas.
À medida que os rebeldes conseguiram apoderar-se de mais território no leste do Congo aumentaram também a sua lista de exigências incluindo a libertação de presos políticos e um maior diálogo com a oposição. Dizem igualmente que a reeleição do presidente Kabila no ano passado é ilegítima.
Bisimwa afirma que o M23 espera que a retirada possa sentar o presidente à mesa das negociações para ouvir as suas reivindicações: “ Não temos provas de que Kabila vai aceitar negociar connosco. Mas podemos dizer que se a retirada de Goma for o preço a pagar para que isso aconteça temos que pagá-lo e estamos a pagá-lo agora”.
Uma equipa de verificação conjunta da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos encontra-se actualmente reunida em Goma com a liderança do M23 para facilitar a retirada e o regresso das forças do governo aquela região.
No início do dia cerca de 270 polícias congoleses que tinham fugido de Bukavu durante o avanço do M23 chegaram ao porto de Goma no Lago Kivu aguardando autorização para entrar na cidade.
Enquanto isso o nervosismo continuava a reinar entre os residentes de Goma e muitos estabelecimentos comerciais encontravam-se hoje fechados depois dos rebeldes do M23 terem saqueado muitas lojas e residências nos últimos dias.
O exército congolês foi igualmente acusado de ter cometido actos semelhantes quando as suas forças foram obrigadas a deixar a cidade.
Os rebeldes dizem que estão a retirar-se para dar início a negociações no âmbito do acordo concluído com o governo congolês.
O M23 apoderou-se da localidade de Sake e da cidade de Goma há mais de uma semana na sequência de confrontos com as forças congolesas apoiadas pelas Nações Unidas.
Agora, estão a retirar-se da zona no âmbito do acordo concluído com o presidente Joseph Kabila apoiado pelos líderes da região dos Grandes Lagos durante a sua cimeira do fim-de-semana.
O porta-voz do M23 Bertrand Bisimwa afirmou á VOA que a retirada vai demorar o seu tempo: “Estamos agora no processo de retirada. O processo começou na quarta-feira de manhã e prossegue até agora. Não podemos dizer se vai terminar hoje ou amanhã. O que é importante é que já começou”.
Os guerrilheiros do M23 deixaram as fileiras do exército congolês em Abril passado por causa de divergências sobre o acordo de paz de 2009 integrando os rebeldes nas forças armadas.
À medida que os rebeldes conseguiram apoderar-se de mais território no leste do Congo aumentaram também a sua lista de exigências incluindo a libertação de presos políticos e um maior diálogo com a oposição. Dizem igualmente que a reeleição do presidente Kabila no ano passado é ilegítima.
Bisimwa afirma que o M23 espera que a retirada possa sentar o presidente à mesa das negociações para ouvir as suas reivindicações: “ Não temos provas de que Kabila vai aceitar negociar connosco. Mas podemos dizer que se a retirada de Goma for o preço a pagar para que isso aconteça temos que pagá-lo e estamos a pagá-lo agora”.
Uma equipa de verificação conjunta da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos encontra-se actualmente reunida em Goma com a liderança do M23 para facilitar a retirada e o regresso das forças do governo aquela região.
No início do dia cerca de 270 polícias congoleses que tinham fugido de Bukavu durante o avanço do M23 chegaram ao porto de Goma no Lago Kivu aguardando autorização para entrar na cidade.
Enquanto isso o nervosismo continuava a reinar entre os residentes de Goma e muitos estabelecimentos comerciais encontravam-se hoje fechados depois dos rebeldes do M23 terem saqueado muitas lojas e residências nos últimos dias.
O exército congolês foi igualmente acusado de ter cometido actos semelhantes quando as suas forças foram obrigadas a deixar a cidade.