Angola deve ou não enviar militares para o conflito armado na República Democrática do Congo? A questão vai levantando acesos debates e divide as opiniões de analistas angolanas.
A jornalista Suzana Mendes é peremptória em afirmar que não quer ver o envolvimento de tropas angolanas no Congo Democrático:
“Sou totalmente contra isso.”
Suzana Mendes defende que um eventual envio de militares angolanos para o Congo teria de ser decidido pelos deputados angolanos:
“Eu sou totalmente contra Angola ir ou enviar tropas sem qualquer aval por exemplo do parlamento.”
De opinião contrária, a jurista Ana Paula Godinho é apologista de uma intervenção militar de Angola:
“Por vezes é necessário de facto uma intervenção militar, sim.”
A advogada fundamenta a sua tese:
“Em África e aqui na nossa região por vezes só a diplomacia não chega”.
Há uma fronteira extensa entre Angola e a RDC, daí a jurista pensar que é preciso prevenir os acontecimentos maus:
Nós fazemos fronteira com a RDC e é óbvio que qualquer conflito que se alastre acaba entrando pela nossa fronteira a dentro.”
Posição contrária à desta jurista tem a analista política, Alexandra Simeão:
“Talvez fosse importante que nós aparecêssemos não como país que envia tropas mas de facto estabelecer com idoneidade com capacidade no âmbito da diplomacia.”
A analista política pensa que a juventude angolana, o grosso das tropas, devia ser poupada de assuntos alheios:
“Tem que ser ponderada, a que preço é que esta juventude vai ser enviada para o Congo, que se calhar não tem qualquer estrutura para ser modificada.”
Alexandra Simeão aproveitou para caracterizar o que de facto se passa na maior parte dos países africanos em conflito:
“Porque aqui o que acontece na maior parte destes países é que temos uma pequena elite que governa, que está rica e depois a maioria da população vive abaixo de cão”.
Analistas angolanas divididas quanto à necessidade do envio de militares angolanos para o conflito armado entre tropas do governo do Congo Kinshasa e os rebeldes do movimento M-23.
A jornalista Suzana Mendes é peremptória em afirmar que não quer ver o envolvimento de tropas angolanas no Congo Democrático:
“Sou totalmente contra isso.”
Suzana Mendes defende que um eventual envio de militares angolanos para o Congo teria de ser decidido pelos deputados angolanos:
“Eu sou totalmente contra Angola ir ou enviar tropas sem qualquer aval por exemplo do parlamento.”
De opinião contrária, a jurista Ana Paula Godinho é apologista de uma intervenção militar de Angola:
“Por vezes é necessário de facto uma intervenção militar, sim.”
A advogada fundamenta a sua tese:
“Em África e aqui na nossa região por vezes só a diplomacia não chega”.
Há uma fronteira extensa entre Angola e a RDC, daí a jurista pensar que é preciso prevenir os acontecimentos maus:
Nós fazemos fronteira com a RDC e é óbvio que qualquer conflito que se alastre acaba entrando pela nossa fronteira a dentro.”
Posição contrária à desta jurista tem a analista política, Alexandra Simeão:
“Talvez fosse importante que nós aparecêssemos não como país que envia tropas mas de facto estabelecer com idoneidade com capacidade no âmbito da diplomacia.”
A analista política pensa que a juventude angolana, o grosso das tropas, devia ser poupada de assuntos alheios:
“Tem que ser ponderada, a que preço é que esta juventude vai ser enviada para o Congo, que se calhar não tem qualquer estrutura para ser modificada.”
Alexandra Simeão aproveitou para caracterizar o que de facto se passa na maior parte dos países africanos em conflito:
“Porque aqui o que acontece na maior parte destes países é que temos uma pequena elite que governa, que está rica e depois a maioria da população vive abaixo de cão”.
Analistas angolanas divididas quanto à necessidade do envio de militares angolanos para o conflito armado entre tropas do governo do Congo Kinshasa e os rebeldes do movimento M-23.