As autoridades moçambicanas dizem que o Fundo de Paz e Reconciliação Nacional está a ter impacto social e económico no seio dos combatentes do Governo e da Renamo.
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O Fundo da Paz foi criado em 2014, para assegurar a inserção sócio-económica de combatentes, através de financiamento de projectos de geração de rendimento.
Os seus gestores dizem que até o momento foram desembolsados mais de 40 milhões de meticais e criados 5.900 postos de trabalho.
O seu coordenador de projectos , Fernando Mariquele, explica que desde o início das suas actividades, em 2015, já foram financiadas 1727 projectos à escala nacional.
Mas o escritor e académico Calane da Silva, considera que sendo esta uma boa iniciativa, o país tem ainda desafios do ponto de vista de criação de melhores condições de vida para os seus cidadãos, bem como de consolidação da democracia.
"Precisamos de um Moçambique mais igualitário e mais solidário, de tolerância e de paz profunda", diz o escritor.
Calane acrescenta que não se consegue fazer nenhuma construção democrática, sem desenvolvimento económico harmonioso "para que os cidadãos sintam que, de facto, na sua vida, há alguma coisa alguma coisa de bom que está a acontecer".