A campanha à reeleição do Presidente americano, Donald Trump, processou o estado de Nova Jérsia depois do governador ter decidido enviar uma boletim de voto a todos os eleitores inscritos para as eleições de 3 de novembro e realizar a votação presencial em meio à pandemia do coronavírus.
A decisão de Phil Murphy, do Partido Democrata, acontece no momento em que Trump intensifica os seus ataques ao voto pelos correios, por considerar que uma votação massiva por essa via pode levar à fraude e ao caos.
Veja Também Presidente Trump perdoa líder da luta pelo direito ao voto femininoA deliberação da campanha de Trump foi tomada como uma "ação de tutela declaratória e liminar" e classificou a medida do governador democrata como "ilegal".
Ao recorrer à justiça, a direção da campanha do Presidente acrescenta ainda que Murphy exerceu o poder que pertencia ao Legislativo do Estado ao alterar a lei eleitoral e que as mudanças “violam o direito de voto dos cidadãos elegíveis”.
Veja Também Eleições 2020: Donald Trump adverte para perigos em caso de vitória democrataO Estado de Nova Jérsia, segundo o governador, usará métodos semelhantes aos da votação nas primárias em julho, com melhorias baseadas nas lições aprendidas na ocasião.
“Teremos maior presença de urnas seguras, certifique-se de que haja capacidade física de votação interna”, disse, referindo-se à votação presencial.
Os residentes que optarem por ir aos locais de votação no dia 3 de novembro o farão em “votação provisória”, o que significa que devem usar cédulas de papel, não máquinas de votação, para que as autoridades possam se proteger contra votos em duplicidade, afirmou Murphy.
Veja Também Donald Trump intensifica campanha em semana de convenção democrataAs autoridades eleitorais na maioria dos Estados incentivaram o voto em casa, já que a natureza altamente contagiosa do coronavírus preocupa.
A campanha de Trump e o Partido Republicano processaram há dias o Estado de Nevada visando bloquear uma lei que permite enviar boletins de votos pelos correios aos eleitores antes da eleição de novembro, alegando que a medida resultará em fraude eleitoral “inevitável”.
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