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Presidente Trump perdoa líder da luta pelo direito ao voto feminino


Susan B. Anthony, ativista pelo direito ao voto feminino nos Estados Unidos
Susan B. Anthony, ativista pelo direito ao voto feminino nos Estados Unidos

O Presidente americano Donald Trump concedeu perdão à ativista e líder do sufrágio feminino, Susan B. Anthony, condenada por votar ilegalmente em 1872.

Ao intervir nesta terça-feira, 18, num evento da Casa Branca, para assinalar o 100º aniversário da ratificação da 19ª emenda constitucional que deu às mulheres o direito ao voto, ele anunciou um “perdão total e completo” para Anthony.

Ela foi uma das principais ativistas a favor do voto feminino e exerceu esse direito pela primeira vez em 1872 na sua cidade natal, Rochester, no Estado de Nova Iorque.

A seguir ela foi presa, julgada e condenada por “voto ilegal”, mas nunca pagou a multa de 100 dólares, na altura, equivalente a dois mil dólares na atualidade.

Presidente Donald Trump assina perdão a Susan B. Anthony
Presidente Donald Trump assina perdão a Susan B. Anthony

"Ela nunca foi perdoada, vocês sabiam disso?", perguntou Trump às líderes femininas que estavam atrás dele na Casa Branco, reiterando: “Ela nunca foi perdoada. Por que demorou tanto? "

O Presidente disse que Anthony ajudou a conseguir perdões para outras mulheres que protestavam por sua privação de direitos, mas nunca defendeu-se a ela mesma.

Seis anos após sua condenação, Susan B. Anthony e a ativista Elizabeth Cady Stanton apresentaram uma emenda ao Congresso dando às mulheres o direito de voto.

A 18 de agosto de 1920, quando a 19ª emenda foi ratificada, a legislação passou a ser popularmente conhecida como a Emenda Susan B. Anthony.

Ela nasceu a 15 de fevereiro de 1820 em Massachusetts , mas quando tinha seis anos a família mudou-se para Battenville, Nova York.

O pai era um fazendeiro e proprietário de uma fábrica de algodão, enquanto a família da mãe tinha servido na Revolução Americana e trabalhado no Governo de Massachusetts.

A família também foi politicamente engajada nos movimentos abolicionistas.

Susan assistiu a uma escola do distrito, em seguida, uma escola local criada pelo seu pai, e, em seguida, um internato Quaker perto de Filadélfia.

Ela foi professora e conferencista.

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