Uma investigação promovida pelo Instituto Superior Católico de Benguela Ispocab detectou debilidades técnicas ao longo dos 1.330 quilómetros dos Caminhos de Ferro de Benguela entre as províncias de Benguela e Moxico.
A investigação envolveu 32 investigadores de diferentes especialidades e as conclusões deverão ser apresentas numcognressoa iniciar-se no dia 1 de Oubtubro.
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O Caminho-de-ferro de Benguela (CFB) estava já a ser inspeccionado pelo órgão reitor dos caminhos-de-ferro na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, Sadc, na sequência de um acidente associado a falta de sistemas de comunicação nas locomotivas.
O docente Isaac Sassoma que liderou a investigação disse que há ‘’vários elementos (que) devem ser melhorados”.
Encontrámos grandes debilidades a nível do troço, há carência de comboios do Bié até Luau (Moxico), muita mercadoria estraga”, disse.
“É um problema para a economia’’, acrescentou.
A substituição da madeira pelo betão na colocação das travessas ao longo da via continua a dividir especialistas.
Quanto aos sistemas de comunicação nas locomotivas chinesas, que vão coabitar com as 40 da General Electric, o presidente do Conselho de Administração, Luís Teixeira, diz que o problema está a ser ultrapassado.
‘Vamos contar com todas as locomotivas que nós temos”, disse.
“ A comunicação já está’’, acrescentou
O projecto de reabilitação e modernização do CFB, agora com 67 estações, foi lançado no ano de 2005 tendo o governo gasto já dois mil milhões de dólares.
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