O primeiro-ministro de Cabo Verde,Ulisses Correia e Silva, projectou colocar o arquipélago no Top 50 do "Doing Business", o indicador do Banco Mundial que mede as pequenas e médias empresas e as actividades empresariais a nível global.
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O empresário e presidente da Câmara do Comercio de Sotavento, Jorge Spencer Lima, entende que para se atingir tal objectivo é preciso passar-se das boas intenções à prática.
E o economista Agnelo Sanches destaca a necessidade de se reduzir a burocracia, melhorar as condições de financiamento e apostar na formação.
Spencer Lima diz que o caminho para se atingir a meta traçada é longo, uma vez que se deve implementar medidas claras que facilitem o ambiente de negócios no país, bem como trabalhar a questão da mentalidade dos cabo-verdianos.
O presidente da Câmara de Comércio de Sotavento considera que o actual Governo já deu alguns sinais a nível do orçamento de estado para 2017, mas afirma ser preciso mais medidas que permitam facilitar o trabalho do sector privado.
Avança que os empresários não devem ser vistos como inimigos do sistema, mas sim, gente que contribui para a criação de empregos e o desenvolvimento do país..
O último relatório do Banco Mundial indica que Cabo Verde perdeu quatro pontos no ranking mundial do Doing Business no último ano. Entre as 190 economias avaliadas, o arquipélago ficou na 129ª posição.