Angola é o pior país africano de língua portuguesa para fazer negócios, enquanto Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe melhoraram a sua posição no ranking "Doing Business" do Banco Mundial.
O relatório sobre Igualdade de Oportunidades para Todos de 2017, em 190 países, Angola ocupa a posição 182, com 38, 41 pontos, enquanto o líder Nova Zelândia obteve 87,01 pontos.
Angola, tal como seis dos nove Estados membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), não viu melhorar nem piorar o seu ambiente de negócios, apesar de ter descido um lugar no ranking.
São Tomé e Príncipe, na 162.º posição e Guiné-Bissau, no 172.º lugar, foram as duas outras economias de países lusófonos que melhoraram a sua classificação no ranking do Banco Mundial.
O caso de São Tomé e Príncipe, a introdução de um salário mínimo para o sector privado foi considerada positivo pelos investigadores, enquanto na Guiné-Bissau o destaque foi a introdução de um novo procedimento conciliatório para as empresas em dificuldades financeiras e um processo de liquidação preventiva que ajuda na resolução de situações de insolvência de empresas.
Cabo Verde, na 129.ª posição é o país africano melhor colocado, mas caiu quatro posições, apesar da introdução do seguro de desemprego pelo anterior Governo.
Moçambique, por seu lado, ocupa a posição 137, menos quatro posições que em 2016.
Quanto aos demais países lusófonos, Portugal ocupa a 77ª. posição, enquanto o Brasil surge no 123º. lugar, abaixo da 116.ª que alcançara no ano passado.
Apesar disso, a economia brasileira recolhe 56,53 pontos, classificação que não sobe nem desce face ao ano passado.
Somália é o pior país do mundo para fazer negócios.