Bubo Na Tchuto foi capturado ontem em águas internacionais perto de Cabo Verde por uma brigada de combate ao tráfico de droga dos Estados Unidos.
O governo de transição da Guiné-Bissau disse hoje desconhecer pormenores sobre a captura pelos Estados Unidos do antigo chefe da Marinha, Bubo Na Tchuto, mas prometeu defender o contra-almirante, como faria em relação a qualquer outro cidadão.
Bubo Na Tchuto foi capturado ontem em águas internacionais perto de Cabo Verde por uma brigada de combate ao tráfico de droga dos Estados Unidos. Ele era procurado pelos Estados Unidos por alegado envolvimento no tráfico internacional de droga, sobretudo cocaína oriunda da América do Sul.
Hoje, em declarações à imprensa, o porta-voz do governo guineense, Fernando Vaz, disse que o executivo sabia da existência de um mandado de captura internacional mas acrescentou que, “sobre o que aconteceu não tinha elementos suficientes para tomar uma posição".
Aqui em Washington, a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, no seu encontro diário com a imprensa, escusou-se entretanto a comentar a detenção de Bubo Na Tchuto dizendo que essa questão deveria ser colocada ao departamento da Justiça.
Em Cabo Verde o primeiro-ministro, José Maria Neves, escusou-se também a comentar a detenção do ex-comandante da marinha da Guiné-Bissau pelos agentes antinarcóticos dos Estados Unidos ao largo de Cabo Verde.
"É um caso de polícia e não queria entrar em questões que têm a ver com a operação de forças policiais", disse.
O chefe do governo cabo-verdiano disse apenas que das informações de que dispõe, a apreensão aconteceu em águas internacionais e que Cabo Verde foi simplesmente usado para fazer a escala, com a segurança garantida, entretanto, pelas forças cabo-verdianas.
O contra-almirante guineense é apontado pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos como o principal narcotraficante na Guiné-Bissau, acusação que o próprio refuta.
Em Abril de 2010, os Estados Unidos congelaram os bens de Bubo Na Tchuto e do chefe de estado-maior da Força Aérea, Ibrahima Papa Camará, por "desempenharem um papel significativo no tráfico de drogas".
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Hoje, em declarações à imprensa, o porta-voz do governo guineense, Fernando Vaz, disse que o executivo sabia da existência de um mandado de captura internacional mas acrescentou que, “sobre o que aconteceu não tinha elementos suficientes para tomar uma posição".
Aqui em Washington, a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, no seu encontro diário com a imprensa, escusou-se entretanto a comentar a detenção de Bubo Na Tchuto dizendo que essa questão deveria ser colocada ao departamento da Justiça.
Em Cabo Verde o primeiro-ministro, José Maria Neves, escusou-se também a comentar a detenção do ex-comandante da marinha da Guiné-Bissau pelos agentes antinarcóticos dos Estados Unidos ao largo de Cabo Verde.
"É um caso de polícia e não queria entrar em questões que têm a ver com a operação de forças policiais", disse.
O chefe do governo cabo-verdiano disse apenas que das informações de que dispõe, a apreensão aconteceu em águas internacionais e que Cabo Verde foi simplesmente usado para fazer a escala, com a segurança garantida, entretanto, pelas forças cabo-verdianas.
O contra-almirante guineense é apontado pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos como o principal narcotraficante na Guiné-Bissau, acusação que o próprio refuta.
Em Abril de 2010, os Estados Unidos congelaram os bens de Bubo Na Tchuto e do chefe de estado-maior da Força Aérea, Ibrahima Papa Camará, por "desempenharem um papel significativo no tráfico de drogas".