Os dirigentes dos dois maiores partidos da oposição reafirmaram hoje que não voltará a haver guerra em Angola.
Mas ao mesmo tempo acusaram as autoridades de pouco fazerem para solidificar a paz através da melhoria das condições sociais da maioria do povo que continua a viver em condições péssimas e de mostrarem pouca vontade de reconciliação.
Isaías Samakuva da UNITA e Abel Chivukuvuku falavam por ocasião das celebrações do Dias da Paz e da reconciliação nacional que assinala os acordos de paz assinados em 2002 e que puseram fim à guerra civil.
O chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, presidiu em Luanda ao hastear da bandeira-monumento, com 96 metros quadrados, primeiro ato das celebrações do 11.º aniversário do 04 de Abril, Dia da Paz e da Reconciliação Nacional.
A cerimónia decorreu no Museu Nacional de História Militar, situado na Fortaleza de São Miguel, que domina a baía de Luanda.
A bandeira-monumento simboliza a homenagem a todos os que se comprometeram na conquista da independência, da paz e desenvolvimento de Angola.
A gigantesca bandeira, que pesa 40 quilos e foi hasteada num mastro com 75 metros de altura e 25 toneladas de peso, que está preparado para suportar ventos até 200 quilómetros por hora.
Além de José Eduardo dos Santos, que estava acompanhado da mulher, Ana Paula dos Santos, e do vice-Presidente, Manuel Vicente, compareceram à cerimónia membros do Governo, deputados, corpo diplomático e convidados.
Isaías Samakuva, líder da UNITA, a organização que durante anos combate o governo do MPLA, disse que pelo seu partido não haverá o regresso à guerra.
"A UNITA reafirma por meu intermédio o seu compromisso irreversível e incondicional com a paz," disse Samakuva para quem contudo a reconstrução de infra-estruturas não tem sido acompanhada de uma mudança de atitudes.
"Construímos estradas, prédios e centralidades mas não construímos nas nossas mentes e nos espíritos das pessoas as defesas da paz," disse o dirigente da UNITA que acrescentou os interesses da paz não são servido pelo “receio de se dialogar com quem pensa diferente”.
"Se temos medo de dialogar com quem pensa diferente de nós então não temos paz, temos medo da paz," disse.
Abel Chivukuvuku presidente da CASA-CE considera haver insensibilidade do governo para com os problemas da maioria da população.
"O actual regime no poder é extremamente insensível e corrupto, não tem vocação para utilizar os recursos dos angolanos para o bem dos angolanos," disse.
"Do Cazenga, do Cassequel do buraco, do Rocha Pinto, do Catambor e de Viana onde as pessoas vivem no meio da lama as crianças brincam nas águas salobras, viveiros de mosquitos, as pessoas apanham ali malária tudo porque o governo está mais para o espectáculo do que na transformação da vida das pessoas," acrescentou.
Já o deputado do PRS Benedito Daniel acha que a paz que se está construir no país é pouco sólida.
"Não estamos a construir uma paz sólida, estamos a construir uma paz sobre um castelo de areia," disse.
"Nem sequer há vontade de se construir uma paz sólida nem sequer há vontade de reconciliação," acrescentou.
Mas ao mesmo tempo acusaram as autoridades de pouco fazerem para solidificar a paz através da melhoria das condições sociais da maioria do povo que continua a viver em condições péssimas e de mostrarem pouca vontade de reconciliação.
Isaías Samakuva da UNITA e Abel Chivukuvuku falavam por ocasião das celebrações do Dias da Paz e da reconciliação nacional que assinala os acordos de paz assinados em 2002 e que puseram fim à guerra civil.
O chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, presidiu em Luanda ao hastear da bandeira-monumento, com 96 metros quadrados, primeiro ato das celebrações do 11.º aniversário do 04 de Abril, Dia da Paz e da Reconciliação Nacional.
A cerimónia decorreu no Museu Nacional de História Militar, situado na Fortaleza de São Miguel, que domina a baía de Luanda.
A bandeira-monumento simboliza a homenagem a todos os que se comprometeram na conquista da independência, da paz e desenvolvimento de Angola.
A gigantesca bandeira, que pesa 40 quilos e foi hasteada num mastro com 75 metros de altura e 25 toneladas de peso, que está preparado para suportar ventos até 200 quilómetros por hora.
Além de José Eduardo dos Santos, que estava acompanhado da mulher, Ana Paula dos Santos, e do vice-Presidente, Manuel Vicente, compareceram à cerimónia membros do Governo, deputados, corpo diplomático e convidados.
Isaías Samakuva, líder da UNITA, a organização que durante anos combate o governo do MPLA, disse que pelo seu partido não haverá o regresso à guerra.
"A UNITA reafirma por meu intermédio o seu compromisso irreversível e incondicional com a paz," disse Samakuva para quem contudo a reconstrução de infra-estruturas não tem sido acompanhada de uma mudança de atitudes.
"Construímos estradas, prédios e centralidades mas não construímos nas nossas mentes e nos espíritos das pessoas as defesas da paz," disse o dirigente da UNITA que acrescentou os interesses da paz não são servido pelo “receio de se dialogar com quem pensa diferente”.
"Se temos medo de dialogar com quem pensa diferente de nós então não temos paz, temos medo da paz," disse.
Abel Chivukuvuku presidente da CASA-CE considera haver insensibilidade do governo para com os problemas da maioria da população.
"O actual regime no poder é extremamente insensível e corrupto, não tem vocação para utilizar os recursos dos angolanos para o bem dos angolanos," disse.
"Do Cazenga, do Cassequel do buraco, do Rocha Pinto, do Catambor e de Viana onde as pessoas vivem no meio da lama as crianças brincam nas águas salobras, viveiros de mosquitos, as pessoas apanham ali malária tudo porque o governo está mais para o espectáculo do que na transformação da vida das pessoas," acrescentou.
Já o deputado do PRS Benedito Daniel acha que a paz que se está construir no país é pouco sólida.
"Não estamos a construir uma paz sólida, estamos a construir uma paz sobre um castelo de areia," disse.
"Nem sequer há vontade de se construir uma paz sólida nem sequer há vontade de reconciliação," acrescentou.