Lassana Cassamá entrevistou o analista político guineense Rui Landim para colocar em contexto o actual momento político no país.
A Guiné-Bissau está a atravessar nova crise política envolvendo a criação do novo governo de transição, um executivo que deve ser inclusivo. O Lassana Cassama entrevistou o analista político guineense Rui Landim para colocar em contexto o actual momento político no país.
De um lado estão o PAIGC e PRS, duas formações políticas mais expressivas no país, e que recentemente rubricaram um acordo político-executivo, e do outro estão o fórum dos partidos políticos que apoiaram o Golpe militar de 12 de Abril do ano passado e o presidente de transição, Manuel Serifo Nhamadjo. As movimentações políticas estão bem acentuadas e com perspectivas muito confusas. Ora, para nos ajudar a compreender o actual cenário convidamos o conceituado analista político guineense Rui Landim.
Para Rui Landim, o panorama vigente tem uma explicação: o propósito de certos actores guineenses é comprometer agenda política: Em face disso, o analista político guineense não encontra outra forma de contornar a situação, a menos que a comunidade internacional, através das Nações Unidas assuma o processo em curso, organizando as eleições gerais.
Impasse político na formação do governo vota o país a mais uma etapa de incerteza. Todavia, últimas informações apontam que o PRS já aceitou a proposta do primeiro-ministro quanto à atribuição das pastas. Do PAIGC, ainda nada se sabe, isto no dia em que o presidente de transição regressa ao país, depois de alguns dias de exames médicos na Nigéria.
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Para Rui Landim, o panorama vigente tem uma explicação: o propósito de certos actores guineenses é comprometer agenda política: Em face disso, o analista político guineense não encontra outra forma de contornar a situação, a menos que a comunidade internacional, através das Nações Unidas assuma o processo em curso, organizando as eleições gerais.
Impasse político na formação do governo vota o país a mais uma etapa de incerteza. Todavia, últimas informações apontam que o PRS já aceitou a proposta do primeiro-ministro quanto à atribuição das pastas. Do PAIGC, ainda nada se sabe, isto no dia em que o presidente de transição regressa ao país, depois de alguns dias de exames médicos na Nigéria.