Combate à malária, SIDA e tuberculose está praticamente parado na Guiné-Bissau por falta de fundos.
BISSAU —
O combate e tratamento da Sida, malária e tuberculose está praticamente parado na Guiné-Bissau e os hospitais vivem "situações dramáticas, disse em Bissau um responsável do sector.
Este facto deve-se à suspensão de apoio financeiro por parte do Fundo Mundial, resultado directo do golpe de estado de 12 de Abril passado. O Fundo Mundial é uma organização internacional que angaria fundos para distribuir por 150 países, apoiando-os na luta contra aquelas três doenças.
Os Estados Unidos e a União Europeia são dos principais financiadores do Fundo. Em consequência da decisão, as implicações são evidentes e não há, por enquanto, saídas possíveis, não obstante a tentativa das autoridades governamentais de convencer o Fundo Mundial a reconsiderar a sua posição. Umaro Ba, director-geral de prevenção e promoção de saúde deu conta à reportagem da VOA do quadro preocupante ligado aos financiamentos das grandes endemias que assolam o pais tal como o resto de África, nomeadamente o Sida, a malária e a tuberculose.
Mas, ao que se sabe, o Fundo Mundial abriu uma janela, solicitando a elaboração de um programa de contenção de urgência, o qual já foi feito por Bissau e espera-se agora uma resposta para eventuais negociações visando ultrapassar a crise.
Em causa estão apoios na ordem dos 60 a 70 milhões de dólares, montante que assegura o funcionamento e eficácia na execução dos respectivos programas em todos seus domínios.
Este facto deve-se à suspensão de apoio financeiro por parte do Fundo Mundial, resultado directo do golpe de estado de 12 de Abril passado. O Fundo Mundial é uma organização internacional que angaria fundos para distribuir por 150 países, apoiando-os na luta contra aquelas três doenças.
Os Estados Unidos e a União Europeia são dos principais financiadores do Fundo. Em consequência da decisão, as implicações são evidentes e não há, por enquanto, saídas possíveis, não obstante a tentativa das autoridades governamentais de convencer o Fundo Mundial a reconsiderar a sua posição. Umaro Ba, director-geral de prevenção e promoção de saúde deu conta à reportagem da VOA do quadro preocupante ligado aos financiamentos das grandes endemias que assolam o pais tal como o resto de África, nomeadamente o Sida, a malária e a tuberculose.
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Mas, ao que se sabe, o Fundo Mundial abriu uma janela, solicitando a elaboração de um programa de contenção de urgência, o qual já foi feito por Bissau e espera-se agora uma resposta para eventuais negociações visando ultrapassar a crise.
Em causa estão apoios na ordem dos 60 a 70 milhões de dólares, montante que assegura o funcionamento e eficácia na execução dos respectivos programas em todos seus domínios.