JOANESBURGO —
Na África do Sul, as greves ilegais alastram às minas de ouro, semanas após os mineiros de platina terem desencadeado uma greve ilegal que culminou num tiroteio.
Doze mil mineiros de ouro realizaram, ontem, uma greve ilegal numa mina, para a polícia ter disparado balas de borracha e granadas de gás lacrimogéneo contra grevistas de outra mina.
Apesar disto as autoridades sul-africanas salientaram que a democracia e a economia permanecem fortes.
As greves ilegais alastraram pelo sector mineiro sul-africano após os mineiros de platina terem efectuado, o mês passado, uma greve selvagem que terminou com disparos dos agentes policiais.
Na segunda-feira, a empresa mineira Gold One indicava que 60 pessoas se tinham congregado nas proximidades da principal instalação em Joanesburgo. O grupo incluía trabalhadores que tinham sido despedidos em Junho por terem realizado uma greve ilegal. A Gold One acrescentou que a polícia tinha disparado contra o grupo granadas de gás e balas de borracha.
A agência de notícias France Press citou a polícia como tendo indicado que quatro mineiros tinham sido feridos.
Ainda ontem, a Gold Fields Limited revelava que cerca de 12 mil trabalhadores de uma das minas se tinham recusado a voltar ao trabalho por estarem em greve.
Cinco dos principais ministros sul-africanos reuniram em Joanesburgo para a assegurar ao público – e aos investidores – que o governo tinha controlo da situação.
A insistência seguiu-se a semanas de críticas e de repercussão política sobre a maneira como o governo tinha abordado o confronto de 16 de Agosto na mina de platina de Lonmin em Marikana, onde a polícia disparou e matou 34 trabalhadores grevistas.
A ministro do Trabalho Mildred Oliphant manifestou-se optimista de que os trabalhadores de Lonmin encaram um acordo que os poderia fazer, em breve, regressar ao trabalho.
A Ministra dos Recursos Minerais Susan Shabangu reiterou que o país vai responsabilizar as empresas mineiras pelas deficientes condições de vida e de trabalho que os mineiros sustentam ter levado a procurar um aumento de salário.
Collins Chabane, ministro da presidência, referiu por três vezes que a África do Sul é uma democracia constitucional estável e que tem a situação controlada.
“O trágico incidente de Marikana não reflecte o ambiente empresarial na África do Sul. Asseguramos aos accionistas e a comunidade internacional que as condições nas minas continuam, noutras zonas, a não ser afectadas”.
Um tribunal sul-africano procedeu, entretanto, à libertação de um grupo de mineiros da Lonmin, após a acusação publica ter desistido – pelo menos para já – de uma legislação que fora usada durante o apartheid contra os activistas negros.
Doze mil mineiros de ouro realizaram, ontem, uma greve ilegal numa mina, para a polícia ter disparado balas de borracha e granadas de gás lacrimogéneo contra grevistas de outra mina.
Apesar disto as autoridades sul-africanas salientaram que a democracia e a economia permanecem fortes.
As greves ilegais alastraram pelo sector mineiro sul-africano após os mineiros de platina terem efectuado, o mês passado, uma greve selvagem que terminou com disparos dos agentes policiais.
Na segunda-feira, a empresa mineira Gold One indicava que 60 pessoas se tinham congregado nas proximidades da principal instalação em Joanesburgo. O grupo incluía trabalhadores que tinham sido despedidos em Junho por terem realizado uma greve ilegal. A Gold One acrescentou que a polícia tinha disparado contra o grupo granadas de gás e balas de borracha.
A agência de notícias France Press citou a polícia como tendo indicado que quatro mineiros tinham sido feridos.
Ainda ontem, a Gold Fields Limited revelava que cerca de 12 mil trabalhadores de uma das minas se tinham recusado a voltar ao trabalho por estarem em greve.
Cinco dos principais ministros sul-africanos reuniram em Joanesburgo para a assegurar ao público – e aos investidores – que o governo tinha controlo da situação.
A insistência seguiu-se a semanas de críticas e de repercussão política sobre a maneira como o governo tinha abordado o confronto de 16 de Agosto na mina de platina de Lonmin em Marikana, onde a polícia disparou e matou 34 trabalhadores grevistas.
A ministro do Trabalho Mildred Oliphant manifestou-se optimista de que os trabalhadores de Lonmin encaram um acordo que os poderia fazer, em breve, regressar ao trabalho.
A Ministra dos Recursos Minerais Susan Shabangu reiterou que o país vai responsabilizar as empresas mineiras pelas deficientes condições de vida e de trabalho que os mineiros sustentam ter levado a procurar um aumento de salário.
Collins Chabane, ministro da presidência, referiu por três vezes que a África do Sul é uma democracia constitucional estável e que tem a situação controlada.
“O trágico incidente de Marikana não reflecte o ambiente empresarial na África do Sul. Asseguramos aos accionistas e a comunidade internacional que as condições nas minas continuam, noutras zonas, a não ser afectadas”.
Um tribunal sul-africano procedeu, entretanto, à libertação de um grupo de mineiros da Lonmin, após a acusação publica ter desistido – pelo menos para já – de uma legislação que fora usada durante o apartheid contra os activistas negros.