Em Benguela, os 165 trabalhadores da Sanágua, empresa que se dedicava à recolha de lixo, ameaçam ir a tribunal para forçar o pagamento de de dois meses de salários, indemnizações e subsídios a que dizem ter direito.
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A empresa, que encerrou há cerca de oito meses, diz que não pode cumprir os compromissos porque o Governo não lhes pagou 20 mil milhões de kwanzas pelos serviços prestados.
Os trabalhadores ameaçam apresentar queixa à Procuradoria-geral da República e muitos deles dizem estar em situação desesperada sem dinheiro para comprar alimentos e garantir o sustento e educação dos seus filhos.
No último pronunciamento a propósito desta situação, feito há já três meses, o director da Sanágua, João Amaral, dizia que a sua empresa estava à espera dos valores correspondentes à prestação de serviço.
O secretário para os assuntos jurídicos do Sindicato da Saúde, Administração Pública e Serviços, Custódio Kupessala, fala em violação de direitos humanos.
O salário base na Sanágua é de aproximadamente 17 mil Kwanzas, equivalentes a 170 dólares norte-americanos.