Reaberta a ligação ferroviária Angola/República Democrática do Congo, despachantes oficiais alertam para debilidades na máquina administrativa das empresas do corredor de desenvolvimento do Lobito, em Benguela, convictos de que a falta de celeridade continuará a afugentar homens de negócios.
Atrasos na chegada de locomotivas e na publicação de tarifas têm prejudicado o negócio, disseram despachantes.
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O despachante Manuel da Costa Lobo, criticou ao atraso na divulgação de tarifas que, segundo disse esta a levar ao cancelamento de contactos
‘’Infelizmente, e até ao momento, não tivemos estes cálculos por forma a entregarmos aos clientes. Os processos foram morosos, e os clientes desistiram. Se não for rápido, não convencemos os empresários e, por conseguinte, não colocamos o corredor em funcionamento’’, advertiu.
Outro despachante concordou afirmando que ‘’os prestadores de serviço, para fazerem propostas a nível contratual, devem possuir o tarifário, é a coisa básica’’.
Em resposta às inquietações o presidente do Conselho de Administração do CFB, Luís Teixeira, disse que as tarifas foram actualizadas que podem ser consultadas sem problemas.
Outro problema é que já deveriam ter chegado do Canadá várias locomotivas para serem usadas no transporte de mercadorias de e para o Congo Democrático
‘’Neste momento estamos em plenas condições de fazer a transportação deste material circulante (do Canadá)”, disse Luís Teixeira.