Na provincia angolana do Namibe há uma tradição local que é também uma tradição bem africana. Em Moçambique por exemplo é o lobolo, no Namibe o alambamento. João Candanda participou numa festa de alambamento este fim de semana que culimou com uma caravana que foi do Lubango ao Namibe.
"Um homem que não procede com estes passos, torna-se num homem vago, vazio e sem peso na família da mulher”, referiu.
O alambamento não é uma tradição restrita a certas classes como exemplificado por Amândio Chicunga uma das figuras conhecidas nas lides da intelectualidade Huilana, na cidade do Lubango, de origem etno linguístico umbundu, licenciado em filosofia no Instituto superior de Ciências de Educação ISCED-Lubango, liderou a caravana .
Em declarações prestada a Voz de América, disse que é cabeça da família oriunda da Comuna do Galangue, província da Huila e residente na cidade do Lubango. Anualmente, referiu-se Amândio Chicunga, procedem três a quatro pedidos, numero igual de alambamento, igualmente de casamentos. “Sinto-me satisfeito ao constatar que os compromissos que temos assumido com outras famílias, têm produzido resultados positivos, traduzidos em casamentos duradouros”, disse. Acrescenta dizendo que uma outra satisfação consiste pelo facto de que apesar da aculturação ocidental, ainda assim, têm sabido manter-se firme aos ensinamentos dos ancestrais.
Ouça a reportagem do Armando Chicoca com declarações de várias pessoas defendendo a tradição.
Alambamento defendido como ncessário para manter tradições e força da família