Estudantes Chineses Escolhem Universidades Americanas

  • Eduardo Ferro

Estudantes Chineses Escolhem Universidades Americanas

Segundo um relatório agora divulgado pelo Instituto da Educação Internacional, a China ultrapassou a Índia no que se refere ao número de jovens enviados para estudar nos Estados Unidos.

Segundo um relatório agora divulgado pelo Instituto da Educação Internacional, a China ultrapassou a Índia no que se refere ao número de jovens enviados para estudar nos Estados Unidos.
A sondagem do Instituto da Educação Internacional relativo ao ano lectivo de 2009-2010, revela que cerca de 128 mil estudantes chineses se matricularam em universidades americanas. Rajika Bhandari é vice-presidente daquela instituição.
“A China, registou um aumento de 30% nesse período e os estudantes chineses são agora um quinto de todos os estudantes internacionais nos Estados Unidos.”
Bhandari acrescentou que se registou igualmente um grande aumento do número dos estudantes sauditas em relação ao ano anterior devido em grande parte ao programa de bolsas do governo da Arábia Saudita. Os estudantes indianos são também muito numerosos.
No ano lectivo de 2009-2010, mas de 690 mil estrangeiros estavam matriculados nas escolas americanas. Os alunos da China, Índia, Coreia do Sul, Taiwan e Canadá constituem cerca de metade dos estrangeiros.
De acordo com a sondagem, a maior parte dos chineses matriculam-se em cursos de gestão de empresas ou engenharia. Quanto aos indianos estão mais interessados em ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Peggy Blumenthal , vice presidente do Instituto de Educação Internacional, afirma que o número de estudantes estrangeiros continua a crescer e salienta que no futuro o desafio será o de garantir que há lugares disponíveis. “De acordo comum artigo publicado no jornal Times of India , afirmou, uma sondagem junto dos estudantes do liceu revelou que a maior parte dos jovens indianos planeiam estudar no estrangeiro durante algum tempo.”
Blumenthal acrescenta que até há pouco tempo a fuga de cérebros causava preocupações. Hoje em dia , diz ela, para além da África, a situação agora é mais de circulação de cérebros: ”as pessoas deslocam-se. Começam no seu país no liceu e na universidade. Depois viajam para tirar cursos de pós graduação. De seguida podem ficar a trabalhar no estrangeiro ou então a partilhar o seu país de origem e os Estados Unidos. Trata-se de um fluxo de profissionais muito diverso.”
Blumenthal salienta ainda que a ênfase em estudos multi- disciplinas, participação activa dos estudantes e promoção da inovação e criatividade nas universidades americanas são factores que atraem de sobremaneira os estudantes estrangeiros.