O Sistema Nacional de Saúde continua a enfrentar crise de medicamentos para o normal abastecimento dos hospitais públicos em Moçambique.
A crise que se arrasta desde o ano passado, ainda não tem fim à vista, tudo porque o Ministério da Saúde está sem dinheiro para uma aquisição de medicamentos a pronto pagamento, junto dos fornecedores.
O Inspector-geral da Saúde, João Fumane, garantiu em entrevista à televisão pública nacional, existir stock até ao final do ano.
Analgésicos, reagentes, soros e anti-retrovirais, são alguns do medicamentos essenciais cujos stocks estão limitados.
Apesar de garantias de existências de quantidades suficientes para os próximos meses, informações de fontes da Medimoc, a empresa nacional de distribuição de medicamentos, ouvidas pela reportagem da Voz da América, indicam que a crise pode agravar a qualquer momento, em função da demanda que os hospitais vierem a registar.
Refira-se que há cerca de dois meses o Ministério da Saúde formulou um pedido de fundos adicionais, junto dos principais parceiros do sector.
A resposta veio de pronto, com os doadores a recusar nova assistência, antes da clarificação do destino dado a alguns valores ainda por justificar, referente aos últimos anos.