Pastor evangélico critica proliferação de seitas religiosas em Angola

  • Teodoro Albano

Reverendo Dinis Eurico

Reverendo Dinis Eurico diz que colapso da moralidade tem que ser combatido por todas as forças da sociedade

Um sacerdote de uma Igreja Evangélica criticou a proliferação de seitas religiosas em Angola afirmando haver a necessidade de se debater a questão.

Ao mesmo o sacerdote mostrou preocupação pelo que disse ser a degradação dos valores cívicos e morais na sociedade angolana e defendeu um esforços cojugado das varias forças da sociedade para se combater essa degradção.

O reverendo Dinis Marcolino Eurico da Igreja Evangélica que a violência doméstica, a falta de respeito de menores para com adultos ou vice-versa, o consumo em quantidades apreciáveis de bebidas alcoólicas são factores que contribuem para a destruição das famílias e por arrasto da sociedade.

Se se quiser apostar na recuperação dos valores como os cívicos e morais é preciso falar-se mais do poder do evangelho na transformação das mentalidades, defendeu no Lubango o reverendo Dinis Marcolino Eurico.

Para aquele sacerdote da Igreja Evangélica Sinodal de Angola, IESA, o resgate dos valores, depende de uma conjugação de factores em que a igreja desempenha um papel fundamental.

“ Nós estamos preocupados com a transformação do homem de dentro para fora, ínsisto neste ponto,"disse.

" Não estou a desprezar outros elementos outros factores externos mas só esses não chega; é preciso conjugar esforços e a conjugação tem que ser total, da igreja da polícia da sociedade dos sobas, enfim de todos nós,” acrescentou.

O fenómeno da proliferação de igrejas e seitas religiosas deve ser alvo também de uma profunda análise no país na opinião daquele líder eclesiástico, que defende o debate a volta das questões teológica.

“O que é realmente religião o que é cristianismo, o que é realmente crer em Deus?" interrogou.

"É alguém abrir uma igreja e convidar pessoas tocar um batuque dançar receber dinheiro, isto é cristianismo? Estamos com lutas de seitas que vêm daqui e dacolá temos que falar!”.