Só no âmbito humanitário é que se pode compreender a declaração do primeiro-ministro da Guiné Bissau de que o seu país esta pronto a aceitar Muammar Gadhafi como refugiado, disse o presidente da Liga dos Direitos Humanos Luís Vaz Martins.
No fim-de-semana o primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, disse que o seu governo estava pronto a conceder asilo político a Gadhafi.
O activista dos direitos humanos disse que a Guiné-bissau não dever “ o caixote do lixo” para ditadores derrubados, entendo a declaração de Gomes Júnior apenas como uma declaração humanitária.
O presidente da Liga dos Direitos Humanos da Guine Bissau recordou ainda que a Guiné-Bissau é muito dependente da comunidade internacional e tem que “ter os seus interesses em conta”.
Luís Vaz Martins criticou no entanto a dualidade de posições da comunidade internacional tomando medidas contra o regime líbio mas ignorando o que se passa na Síria.
Ouça a reportagem do Lassana Cassamá carregando na barra azul ao topo
Primeiro-ministro ofereceu asilo a Gadhafi. Liga diz que em termos "humanitários" se pode aceitar essa posição