Caiu o pano sobre a XXXI Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da SADC. Líderes dos países da Região Austral comprometeram-se em ajudar a Somália a sair da crise em que se encontra.
No acto de encerramento da XXXI Cimeira dos chefes de estado e de governo da SADC em que Angola assumiu a sua liderança, os líderes da região tornaram público uma declaração desta reunião de Luanda sobre a crise humanitária na Somália.
Os chefes de estado comprometeram-se em prestar assistência à Somália, país do corno do continente africano afectado pela seca e pela fome nos últimos tempos.
No capítulo social a preocupação dos estadistas esteve virada para necessidade de aumento e diversificação de alimentos para combate a fome na região. Os estados membros foram exortados a intensificarem os esforços no combate ao VIH sida na região.
No que a situação política da República do Zimbabwe diz respeito a Cimeira notou progressos, frutos da decisão tomada na cúpula extraordinária de Junho de 2010 e exortou as partes no acordo político global a se manterem empenhadas na implementação e finalizarem o roteiro para manutenção da paz.
A cúpula dos estadistas da região austral notou ainda progressos na organização das próximas eleições na Zâmbia, Lesotho e na Republica Democrática do Congo, por isso exortou a realização de eleições pacíficas livres e imparciais.
A cimeira da SADC registou algumas melhorias no desempenho macroeconómico, em relação crescimento real do PIB, que se situou em 4.9m porcento em comparação 2.4 em 2009, a redução das taxas de inflação de 12.4 porcento em 2009, para 7.4 porcento em 2010, mas recomendou que os estados membros a se manterem em alerta relativamente aos riscos das economias desenvolvidas.
Os estadistas mostraram-se igualmente preocupados em aprofundar os debates para protecção das economias regionais dos choques externos e como estrutura-las para o combate à pobreza zona e indigitou esta responsabilidade ao grupo de trabalho ministerial sobre a integração económica regional.
Por sua vez o presidente em Exercício da comunidade José Eduardo dos Santos, no discurso de encerramento falando sobre a sua estratégia para gerência deste órgão destacou a consolidação das bases regional por meio da construção de infra-estruturas de comércio. O presidente de Angola falou da necessidade de se consolidar a paz e da segurança na região.
O presidente da República de Angola que substituiu Lukas Pohamba chefe de estado da Namíbia na presidência da SADC.
Os chefes de estado assinaram nesta cúpula um protocolo de execução do projecto regional turístico transfronteiriço Okavango-Zambeze, que abrange cinco países da zona, entre os quais Angola, Botswana, Namíbia, Zâmbia, e Zimbabwe. O referido projecto vai permitir a interligação de catorze zonas de importância internacional com uma área de 278 mil km quadrados e que vai permitir a conservação e o destino para prática de turismo internacional nas regiões da bacia hidrográfica dos rios Kovango e Zambeze;
A cimeira elegeu Jacob Zuma Presidente da República da África do Sul e Ysgakaya Muischikikweth presidente da República Unida da Tanzânia para Presidente e Vice-presidente do órgão de cooperação nas áreas de política defesa e segurança da SADC.
A Cimeira que aconteceu de 11 à 18 decorreu sob lema: Consolidar as bases da integração regional: Desenvolvimento das infra-estruturas para facilitar as trocas comerciais e a liberalização económica.