A China e os Estados Unidos defenderam uma cooperação mais profunda numa altura em que os vice-presidentes dos dois países se reúnem em Pequim.
O vice-presidente chinês Xi Jinping deu boas vindas à China ao seu homólogo americano, Joe Biden com pompa e circunstância.
O líder chinês realçou que as boas relações entre Pequim e Washington têm repercussões globais.
O vice-presidente chinês diz que a China e os Estados Unidos partilham interesses e responsabilidades. Ele sublinhou que é o que descreve como a “expectativa comum” dos povos no mundo para que os dois países se cooperem cada vez mais.
O vice-presidente americano Joe Biden confirmou o seu compromisso para uma tal cooperação.
“Os Estados Unidos da América têm isso em vista e vão continuar a engajar-se totalmente no mundo e nos seus eventos.”
Os dois líderes foram honrados com a passagem em revista das forças em parada, seguida de uma longa conversação ao mais variado nível e que terá incluído questões sensíveis como a taxa de câmbio da moeda chinesa, a China-Taiwan, os direitos humanos e outros diversos assuntos.
Os jornais chineses divulgaram que os responsáveis políticos em Pequim estariam a fazer lobbies para anular uma proposta de acordo de venda pelos Estados Unidos de aviões de combate F-16 a Taiwan.
Um analista chinês da Brookings Institution disse que a China poderá igualmente expressar as suas preocupações sobre a economia americana. Pequim detém mais de um trilião de dólares da dívida dos Estados Unidos, o que lhe faz de maior credor externo de Washington. Para além disso, o objectivo americano é construir relações de confiança com o actual vice-presidente chinês Xi Jinping que será promovido para presidente da China em 2013.
O vice-presidente Biden é recebido amanhã pelo presidente Hu Jintao e o primeiro-ministro Wen Jiabao.
Biden e o seu homólogo Xi Jinping deverão viajar juntos para a cidade de Chengdu a sudoeste do país no Sábado onde visitarão as áreas devastadas por um terramoto em 2008.
