O presidente da República de Angola inaugurou a zona económica especial de Luanda e Bengo e a ponte Kianda, que liga a Marginal de Luanda à Ilha do Cabo.
Sobre a Zona Económica Especial, José Eduardo dos Santos disse representar um passo importante para a industrialização do país.
Para o presidente da República a inauguração desta zona localizada no município de Viana relança o desenvolvimento da economia nacional e a produção interna de bens e serviços. Esta acção segundo o chefe de Estado angolano não é um acto isolado, outros projectos da mesma natureza e com o mesmo fim estão em curso nas diversas províncias do país:
Na Zona Económica Especial foram construídas de raiz fábricas de tintas, fibra óptica, tubos PVC, arames de vedação, entre outras, totalizando oito fábricas.
José Eduardo dos Santos assegurou que com a zona económica especial é possível acreditar na redução das importações para o aumento da riqueza nacional e do emprego;
O presidente angolano falou ainda da necessidade de se adoptar uma política fiscal que estimule o investimento e projecte a indústria nacional, como das outras facetas da zona económica especial;
A gestão fica na zona económica especial e está a cargo da Sonangol, depois da iniciativa do executivo ter sido lançada pelo GRN – Gabinete de Reconstrução Nacional dirigida anteriormente pelo general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, actual ministro de Estado e chefe da Casa Militar da Presidência da República:
O presidente do Conselho de Administração da SONANGOL, Manuel Vicente, falando do papel da petrolífera nacional que encena na gerência deste projecto do executivo angolano:
O presidente da República inaugurou também nesta Sexta-feira um viaduto que liga a Marginal de Luanda à Ilha de Luanda. Uma infra-estrutura que faz parte de um projecto de requalificação da Ilha de Luanda.
A ponte que comporta seis faixas de rodagem, três em cada sentido e mais de 40 metros de cumprimento faz parte da primeira fase do projecto da Baía de Luanda que orçou em cerca de 200 milhões de dólares ao Estado angolano e seus parceiros.