Os hospitais estatais moçambicanos registam actualmente uma falta de medicamentos, ao mesmo tempo que aumentam as queixas sobre a fraca prestação de serviços nesses hospitais.
A percepção no sei do publico é que a situação se agravou com o afastamento do antigo ministro da saúde Ivo Garrido em Fevereiro último numa remodelação que levou para o cargo Alexandre Manguel.
Ivo Garrido era um ministro popular - apelidado de "ministro do povo" - devido á forma como exigia a melhoria dos serviços e atendimento ao público.
O ministro alienou contudo a classe médica e os doadores internacionais que pressionaram para a sua demissão.
Após o seu afastamento o sector da saíde deteriorou considerávelmente agravando-se a falta de medicamentos.
O governo afirma que a falta de medicametnos se deve ao corte de ajuda e suspensao de programas de cooperação devido ao descontentamento que existia entre os doadores com Ivo Garrido.
O processo de importação de medicamentos leva pelo menos seis meses para chegar a Moçambique.
Actualmente há falta de medicamentos essenciais e mesmo de reagentes para as análises clínicas.
Ouça a reportagem do Simião Pongoane