O Gabinete de Recenseamento Populacional dos Estados Unidos acaba de divulgar novos dados sobre a população americana nascida no estrangeiro indicando ascender aos 40 milhões de pessoas.
Os dados indicam que as pessoas que vieram viver nos Estados Unidos tendem a integrar agregados familiares maiores com mais crianças e um maior número de avós, quando comparado com os agregados nativos.
O Gabinete de Recenseamento define como “nascido no estrangeiro” uma pessoa que viva nos Estados Unidos que não era cidadão americano de nascimento – independentemente de ser agora cidadão americano ou residente legal.
Elizabeth Grieco, responsável pelo Departamento sobre a População Nascida no Estrangeiro, indica que o total aumentou dos menos de 10 milhões de pessoas em 1970 para o número recorde de 40 milhões há dois anos atrás.
Embora o número dos nascidos no estrangeiro em 2010 represente um índice histórico, a proporção do total da população era mais baixo do que o verificado na vaga da grande emigração do final de mil e oitocentos e inicio dos mil e novecentos, quando a proporção flutuava entre os 13 e os 15 por cento.
Os dados contidos no documento são provenientes do Inquérito à Comunidade Americana de 2010, uma colectânea de questões anuais postas a uma amostra populacional.
Os dados indicam que os agregados dos nascidos no estrangeiro integram, em média, um maior número de filhos e de avós, e Grieco sublinha que esses agregados familiares não são normalmente liderados apenas por um dos pais.
Os dados indicam que o índice de fertilidade entre as mulheres estrangeiras é 35 por cento mais elevada do que entre as mulheres nativas.
Os agregados dos nascidos no estrangeiro ganham, em média, um pouco mais do que 46 mil dólares anuais, comparado com os pouco mais de cinquenta mil dos agregados nativos.
Embora os residentes nascidos no estrangeiro vivam em todos os Estados, mais de metade encontra-se concentrada em quatro Estados: na Califórnia, em Nova Iorque, no Texas e na Florida.