Empresários de Cabinda estão penalisados
Vinte e dois importadores de Cabinda acusam o executivo angolano de os ter excluído na importação de cimento para a construção civil no enclave.
A decisão vem expressa num decreto executivo conjunto dos ministérios de tutela que entretanto aponta apenas 3 empresários locais como que autorizados a fazer o negócio de compra e venda de cimento.
Os excluídos ameaçaram recorrer ao presidente da república para queixar-se do contencioso.
O decreto executivo conjunto limitou ainda as quantidades de importação de cimento para a província. Das 250 mil toneladas cimento necessárias apenas foram permitidas 60 mil toneladas de cimento ano, para os projectos da província.
Esta decisão segundo os empresários do Ramo vai aumentar a escassez do produto no mercado e agravar com a especulação do preço.
Cabinda tem descontinuidade do território e na ausência de uma fábrica local deste produto não tem sido possível decepcionar este produto de outros pontos do país dai a intervenção da classe empresarial privada na importação do cimento.
Oitenta por cento deste produto é consumido pela população através de construções de carácter privado face a inexistência de projectos de construção imobiliário na província.
Os empresários prometem recorrer ao presidente da República na qualidade de chefe do executivo para se rever esta situação.