Por sugestão do tribunal constitucional angolano, dirigentes da recém-criada Convergência Ampla de Salvação de Angola, conhecida pela sigla CASA, entregaram aquela instância judicial, documentos que alteram a sua denominação passando a chamar-se “CASA- Coligação Eleitoral”.
O Tribunal Constitucional alegou que a sigla desta plataforma política tinha semelhanças fonográficas com as de um outro partido já existente.
O vice-presidente da CASA, Alexandre Sebastião André, disse à “Voz da América” que a mudança de nome não reduz o impacto político desta agremiação política sobre a sociedade angolana.
Alexandre André, afirmou ainda a este respeito: "embora tivéssemos a faculdade de interpor um recurso achámos por bem irmos pela forma administrativa e fizemos a devida alteração".
Na resposta ao Tribunal Constitucional, a coligação argumentou com semelhanças fonéticas das siglas de outros partidos legalizados, designadamente o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder), com o Movimento Para a Democracia de Angola (MPDA).
A alteração do nome acontece dez dias depois que o seu líder, Abel Chivukuvuku, entregou no Tribunal Constitucional a documentação exigida para a legalização da nova formação política.
O antigo dirigente da UNITA tinha sido eleito dois dias antes como líder da Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA).
Esta coligação política foi apresentada publicamente em Março último, e é integrada por dissidentes da UNITA, quatro partidos sem representação parlamentar e figuras independentes.
Amanhã, a CASA prevê inaugurar a sua sede nacional provisória em Luanda e mais três sedes municipais nos dias subsequentes.
Tribunal Constitucional alegou que a sigla da nova formação politica podia confundir-se com partido já existente.