Angola: Disparidade socio-económica é o principal desafio

  • Agostinho Gayeta

Angola: Disparidade socio-económica é o principal desafio

Muitos analistas falam da necessidade urgente de acabar com as assimetrias sociais para garantir desenvolvimento equilibrado em Angola

Angola: Disparidade socio-económica é o maior desafio

Nove anos depois do termo da guerra civil em Angola muitos observadores nacionais falam da necessidade da consolidação da reconciliação nacional pondo fim às grandes assimetrias sociais consideradas como o maior obstáculo à paz em Angola.

Para o docente universitário Manuel Miguel, apesar dos ganhos da paz registados um pouco por todo país, mormente no que respeita a construção de infra-estruturas sociais, é preciso mais investimento nos recursos humanos do país.

Na opinião do político da Unita Abel Chivucuvuco, a institucionalização de uma governação patriótica direccionada para os angolanos é necessária e urgente.

Chivucuvuco defende a igualdade de oportunidades para todos, na consolidação da paz e da reconciliação nacional que se pretende.

Por outro lado, a desproporcionalidade entre o poder económico é segundo o Frei Mário Rui, Director Adjunto do Centro Cultural Mosaico, uma situação que compromete o futuro do país. Para o sacerdote as assimetrias socioeconómicas podem ameaçar o futuro de Angola.

Daniel Mingas, o decano do Instituto Superior de Ciências de Educação, critica por seu turno a falta políticas macroeconómicas que estejam a altura dos desafios que a realidade angolana impõe.

As reflexões de alguns observadores nacionais sobre a realidade socioeconómica angolana recolhidas pelo repórter da VOA, Agostinho Gayeta.