Deocrreu sem incidentes uma manifestação para protestar contra pormenores das próximas eleições presidenciais.
A manifestação, convocada pela oposição visava protestar contra os Juízes do Supremo Tribunal de Justiça e contra o candidato do PAIGC para eleições antecipadas de 18 de Março, Carlos Gomes Júnior.
Mas, o facto é que o número quantitativo dos manifestantes não foi expressivo, quase quebrou a expectativa, se se levar em conta a quantidade de partidos políticos que compõe o colectivo da Oposição Democrática.
A Oposição Democrática, composta por 15 Formações Politicas, que pela voz de Fernando Vaz, o único responsável da hierarquia deste fórum politico, que esteve presente depois da manifestação ter chegado ao Supremo Tribunal de Justiça, desdramatiza a expressão numérica do acto, afirmando que o importante é o simbolismo da manifestação em si.
O objectivo da manifestação era repudiar a decisão judicial ao validar a candidatura de Carlos Gomes Júnior, assim como o não recenseamento de pessoas que atingiram a idade de votar.
E na altura da manifestação e temendo eventuais actos de violência, o Supremo Tribunal fechou as suas portas. Fontes concordantes afirmam a Voz de América que não havia segurança, tendo em conta aquilo que aconteceu, há duas semanas, a frente da sede da Comissão Nacional de Eleições.
A manifestação aconteceu um dia depois do Supremo Tribunal de Justiça ter publicado a lista definitiva dos candidatos a Presidência da Republica, e quando faltam menos de vinte e quatro hora para o inicio da campanha eleitoral.
É já a partir de amanhã e durante quinze dias que 10 candidatos vão lançar ao terreno para a conquista de votos. Durante duas semanas perspectivam-se disputas politicas em todas as frentes, perante uma segurança algo apreensiva.