10 Fev 2011 - O secretário-geral da UNITA, Abilio Kamalata Numa, recebeu alta de uma clínica onte esteve hospitalizado no Huambo em consequência da greve de fome que encetou esta semana - disse a VOA o porta-voz da UNITA, Alcides Sakala.
O correspondente da VOA tentou visitar Kalamata Numa, numa clinica do Huambo, mas isso não foi possível por "razões de segurança", segundo indicou o principal partido da oposição. A UNITA disse que Kalamata foi hidratado com soro e encontra-se bem.
A VOA continuará a acompanhar e actualizar as informações sobre o estado de saúde do secretário-geral da UNITA.
O maior partido na oposição angolana UNITA marcou, entretanto, para a amanhã uma marcha de protesto no Huambo, e outra no Namibe, em apoio ao deputado e secretário-geral do Galo Negro, cuja greve de fome visa protestar pela detenção arbitrária do seu representante no município do Bailundo, António Kaputo.
Em entrevista a Voz da América Liberty Chiaca, secretário provincial daquela formação partidária, disse que a manifestação deverá ocorrer no dia e hora em que irá começar o julgamento de Kaputo.
A manifestação, disse visa “defender a democracia no nosso país:”
O julgamento sumário que estava marcado para quarta-feira, foi adiado para sexta-feira às 10 horas.
A UNITA acusou as autoridades de estarem fabricar factos para condenarem o militante do seu partido.
Liberty Chiaca disse ainda “todos deviam denunciar as violações aos direitos fundamentais” em Angola.
“Todos deviam denunciar a instrumentalização pelo MPLA, não só, do poder judicial, mas também das autoridades tradicionais,” acrescentou.
O Secretário - geral da UNITA Abílio Kamalata está em greve de fome para protestar contra a detenção do militante da UNITA.
Kamalata afirma que o membro da sua organização foi preso por ter tentado ereger a bandeira do seu partido, mas as autoridades polícias alegam tratar-se de uma detenção legal. As autoridades acusam a UNITA de tentar politizar um caso que nada tem de político.
Anteriormente contudo o porta voz da UNITA Alcides Sakala tinha dito á Voz da América que nos últimos meses se tem intensificado as agressões e actos de intimidação contra militantes do seu partido. Sakala referiu a ocorrência de mortes em algumas províncias .