Governador da Huíla não retira queixa judicial contra o SINPROF

  • Teodoro Albano

Governador da Huíla não retira queixa judicial contra o SINPROF

Isaac dos Anjos reitera que se sentiu ofendido com as palavras proferidas pelos professores e exige desculpas públicas.

O governador da Huíla descartou hoje a hipótese de retirar a queixa-crime contra o sindicato de professores na Huíla no litígio judicial que se arrasta desde Outubro de 2010 na sequência da marcha de protesto contra dois meses de salários atrasados.

Isaac dos Anjos reitera que se sentiu ofendido com as palavras proferidas durante a marcha e exige dos professores por via do SINPROF um pedido de desculpas públicas.

Para o governador da Huíla, embora existam provas materiais que indicam pessoas a proferirem as alegadas ofensas durante a marcha, a responsabilidade criminal deve ser imputada ao SINPROF enquanto órgão organizador da marcha.

“Não posso aceitar que estejam a transferir a um ou outro professor que participou da marcha porque foi apanhado com a fotografia foi apanhado com a televisão que seja ele a responder pelos líderes! Se é a incriminação individual de uma pessoa o governador não está interessado, eu quero a responsabilização do órgão e nisso podemos continuar na luta que eu não desisto”.

Isaac dos Anjos disse estar aberto ao diálogo, mas alertou a liderança do SINPROF a assumirem-se como tal ou promete forçar uma substituição no sindicato.

“Estou a participar de uma manifestação, esta manifestação tem líderes e os líderes têm que responder, ou assumem que são líderes, ou eu tenho que fazer com que eles sejam substituídos. Estamos abertos ao diálogo vamos continuar abertos ao diálogo e a simples expressão que estamos a pedir é simples: peçam desculpa! O ofendido está ofendido e quem ofendeu é foi o público não foi a pessoa singular não foi o secretário singular mas ele representa a organização”.

O processo-crime número 1746/11 que divide professores e o chefe do executivo da Huíla encontra-se já em fase de acusação junto do ministério público e está ser guiado pela juíza Mercedes João.