Com o aproximar do fim dos jogos do CAN 2012, os especialistas afirmam que esse evento não atenderam as expectativas dos países organizadores.
O Gabão e a Guiné-Equatorial pretendiam além da promoção desportiva ao acolher o CAN, relançar a imagem do país perante críticas de má desempenho do governo.
As competições que se realizaram em paralelo nas principais cidades dos dois Estados não foram suficientes para promover uma base de apoio político e interno e externo.
Tanto o presidente gabonês Ali Bongo que dá sinais de renovação como o equato-guineense Teodoro Obiang Nguema que procura credibilizar o seu regime, ficam aquem dos objectivos plíticos do CAN.
Os apelos a unidade nacional que normalmente se emana de competições desta natureza não foram correspondidos tanto no Gabão nem na Guiné-Equatorial onde além da inércia do regime político a população não esteve em sintonia com as respectivas selecções nacionais.
Além de mais, o acolhimento aos visitantes e adeptos ficaram aquem das expectativas, com destque a falta de infra-estruturas turísticas.
O jornalista desportivo angolano António Ferreira analise o fraco impacto político do CAN e evoca as principais causas do seu insucesso.
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