Com as eleições presidenciais americanas a aproximarem-se há crescente preocupação que o governo do presidente Barack Obama dê este ano pouca atenção a África.
Isto numa altura em que activistas manifstam desilusão com o que foi até agora a política africana do presidente Obama.
Um indício de como África não faz parte das prioridades americanas foi dada a semana passada.
No seu discurso sobre o Estado da Nação na semana passada Barack Obama esteve centrado em aspectos da poltica interna americana. No pouco que houve sobre política exerna a África sub saharina não foi mencionada.
Kwaku Nuamah, um professor ganês na Universidade Americana aqui em Washington disse não estar surpreendido com isso
“África não tem importância em Washington, não há uma base de apoio que se preocupe muito com Africa,” diss ele.
“Nunca pensei que os parametros da política externa americana fossem mudar apenas porque a pessoa na Casa Branca tem ligações com Africa. Claro está que houve muitas pessoas que esperavam que isso acontecesse,” acresccentou.
Desde que efectuou um discurso no Gana em 2009 sobre como os Estados Unidos iriam responsabilizar os dirigentes africanos pela boa governação e respeito por instituições democráticas, o presidente Obama não regressou ao continente.
Emira Wood da organização Foco na Politica Externa disse no entanto considerar que verdadeiras mudanças são muito mais importantes do que visitas e discursos.
“Foram palavras bonitas mas que na generalidade não foram cumpridas,” disse ela.
“ Essas palavras têm que ser vistas em termos da política externa dos Estados Unidos e ainda estamos á espera que sejam cumpridas,” acrescentou.
Woods disse que na sua opinião muita atenção está a ser dada a ajuda militar americana a países rricos em recursos sem se ter em conta a actividade do governo e aos pormenroes de como é que eleições foram realizadas.
Isto inclui a ajuda dada ao govenro da Nigéria para combater extremistas islâmicos e ajuda a países autocraticos da África central e oriental para destruíram o chamado Exército de Resistência do Senhor.
Patrick Mubobo um cidadão de origem congolesa recentemente participou numa manifestação em frente à Casa Branca para protestar contra o facto do governo americano pouco ter feito na sequência das eleições de 2011 consideradas imperfeitas.
“Nós queremos dizer lhe que se ele nada fizer pelo Congo, pelas crianças que choram e morrem, se ele não fizer o que é correcto pela democracia, pode ter a certeza que não só perdeu o meu voto como perdeu muitos outros votos,” disse
Muitos dos participantes nessa manifestação expressaram a sua desilusão com a política americana para África e os africanos.
Entidades oficiais americanas fazem notar sucessos em África como o facto dos Estados Unidso terem ajudado o Sudão do Sul a alcançar a sua indepedênncia, a sua ajuda a milhões de vítimas da seca no Corno de África e as iniciativas de combate à SIDA e outras deoenças.
Falando Segunda-Feira em Addis Abeba por ocasião da cimeira da União Africana, o vice secretário de estado William Burns disse que o governo do presidente Obama continua a dar grande prioridade a Africa estandoo empenhado em trabalhr com os seus parceiros africanos na busca de soluções para desafios comuns.
Burns fez notar o programa de ajuda alimetar de 3.500 milhões de dólares por três anos para promover a segurança alimentar e o seu empenho em gastar 63.000 milhões de dolares durante cinco anos em melhorar os sistemas de saude em África.