Costa do Marfim: ONU diz que não cede a ameaças de Gbagbo

  • Paulo Faria

Alassane Ouattara

Funcionários das Nações Unidas continuam preocupados com a violência na Costa do Marfim onde aliados de Laurent Gbagbo têm atacado tropas e veículos da ONU .

18 Jan 2011 - Funcionários das Nações Unidas disseram continuar preocupados sobre a violência na Costa do Marfim onde grupos de pessoas e forças de segurança aliadas ao líder do país têm atacado tropas e veículos da ONU após as disputadas eleições de Novembro.

Os funcionários da ONU disseram estar a ainda a tentar formular uma forma de lidar com a violência que irrompeu depois das eleições presidenciais marfinenses no passado dia 28 de Novembro.

Mas, numa reunião no quartel-general da ONU, o porta-voz Martin Nesirky, sustentou que os apoiantes do actual presidente Laurent Gbagbo não esgotarão as tropas da ONU.

“A missão está a trabalhar sob circunstâncias difíceis. Continua a trabalhar e não será intimidada no que trabalho que tem de fazer. Os soldados e a polícia fazem patrulhas e continuarão a faze-las.”

Gbagbo recusou deixar o poder, apesar de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas reconhecer o seu adversário, o antigo primeiro-ministro Alassane Ouattara, como o vencedor das eleições. Líderes oeste-africanos ameaçaram enviar tropas para remover Gbagbo se ele não ceder o poder.