Cólera mata em Malanje

Vice-ministro do interior Eugénio César Laborinho

Vice ministro desloca-se a Malange para se inteirar da situação

Trintas e duas pessoas morreram de cólera na província de Malange entre Setembro de 2011 e o passado dia 5 de Janeiro.

Nesse mesmo período foram registados 453 casos de cólera foram registados nessa província.

As autoridades sanitárias locais confirmaram ao vice-ministro do Interior para Protecção Civil e Bombeiros, Eugénio César Laborinho terem controlado do surto que afectou os bairros da vila Matilde, Canâmbua e Catepa, na cidade capital e as aldeias do Cambondo do Kuije, Camariori, Sati e Muhavo, todas no município de Malanje e Cangandala.

“Soubemos que a situação está sob controlo, mas queríamos in loco saber que medidas foram tomadas e em que podemos ajudar as autoridades provinciais de Malanje no sentido de estancar este surto aqui na região," disse o ministro que disse querer assegurar ainda que o surto não se espalhará para outras regiões.


Vinte e três pessoas morreram no hospital e nove nas respectivas comunidades.

A visita de constatação de 48 horas da delegação multi-sectorial e disciplinar permitiu avaliar com as autoridades governativas da região e com a Comissão Provincial de Protecção Civil o estado de contenção da patologia, o impacto e os prejuízos provocados pelas recentes enxurradas acompanhadas com fortes ventos que deixaram um rasto de 1.225 pessoas desabrigadas, três escolas descampadas, igual número de igrejas e dois estabelecimentos comerciais.

Os municípios de Malanje com 370 pessoas sem tecto e 74 casas danificadas, Caculama Luquembo, Quirima e Cahombo foram às localidades mais afectadas pelas chuvas.

As populações desta província continuam a consumir água imprópria, reconheceu o vice-ministro Eugénio César Laborinho.

Os representantes na comitiva ministerial visitaram o centro de tratamento de doentes de cólera no Hospital Geral de Malanje.

Ouça a reportagem do Isaías Soares