A Faculdade de Medicina da Universidade Lueji A’Nkonde (ULAN) deverá continuar nos próximos tempos a manter a presença do
ensino superior público na província de Malanje.
A nível do executivo desta região nada oficialmente foi decidido sobre a abertura este ano de outra unidade orgânica daquela
universidade com sede na província da Lunda – Norte.
O Programa de Investimentos Públicos (PIP) 2011 do governo de Malanje prevê o gasto de 101 milhões de kwanzas para o apetrechamento da escola superior de medicina, que este ano não tem limites de idades para o próximo ano académico.
O decano da Faculdade de Medicina de Malanje, Pedro Neto garantiu que estão criadas, a partir desta quarta-feira, as condiçõespara as inscrições para as provas de admissão e para o acesso de 100 novos estudantes no seu terceiro ano desde a criação.
“O aspecto relativamente a idade, esse aspecto foi removido e todos aqueles candidatos, qualquer que seja a sua idade está em condições de se inscrever e aprovar no teste de admissão, que é a condição ‘sinequa non’ para poder entrar no ano académico 2011," disse.
"Este ano procuramos massificar a entrada dos estudantes,temos um tecto de 100 alunos para este ano;" disse acrescetnando que "todos aspectos que outrora foram limitações para os estudantes foram removidos por orientações superiores e temos a possibilidade de poder satisfazer em Malanje o
maior número de admissão, em maior condições para podermos dar dignidade ao processo académico que está a ser realizado".
Com 22 professores cubanos a instituição recebeu 126 alunos,dos quais 49 do segundo ano, precisou o decano que considerou razoávelo aproveitamento na ordem de 80 por cento.
A falta de formação suficiente dos estudantes referente as classes anteriores limitava no princípio a absorção dos conhecimentos e enfrentar os desafios e as exigências de qualquer faculdade de
medicina.
A Faculdade de Medicina de Malanje funciona actualmente com os laboratórios de histologia, hidrologia e de anatomia e em fase de conclusão estão os de anatomia patológica, microbiologia e o
aperfeiçoamento de um terceiro ligado a anatomia.
A única biblioteca carece de recursos para completar ou equiparar o número de títulos para apoiar os discentes na componente didáctica.
Entre 4 e 6 professores angolanos vão integrar o quadro docente no ano académico 2011.