Apesar dos avanços, Moçambique e Angola na lista dos 10 países com mais casos de malária

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Vacina contra malária

Relatório da OMS referente a 2023 diz que houve 263 milhões de casos, mais 11 milhões, do que em 2024, e 597 mil mortes

O relatório sobre a malária divulgado esta quarta-feira, 11, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) coloca Moçambique e Angola na lista dos 10 países com mais casos de malária em 2023, ano em que foram registados
263 milhões de casos, mais 11 milhões, do que em 2024.

A região africana respondeu por 94 por cento dos casos da doença.

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Em termos de mortes, o número ascendeu a 597.000, com uma taxa de mortalidade de 13,7 por 100.000 habitantes, e o continente africano respondeu por 95 por cento das fatalidades.

O documento indica que Moçambique registou 9.560.000 casos e Angola 8.251.000, enquanto a Nigéria lidera a o grupo com 68.136.000 casos, seguido da República Democrática do Congo com 33.141.000 e o Uganda com 12.573.000.

Moçambique integra o grupo de cinco países com uma maior percentagem de casos, 4 por cento, que é liderado pela Nigéria (26%), República Democrática do Congo (13%), Uganda (5%) e Etiópia (4%).

Cabo Verde é citado no grupo dos países que receberam o certificado de livre da malária, juntamente com Azerbaijão, Belize, Tajiquistão e Egito.

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A OMS destaca: “só em 2023, mais de 177 milhões de casos e mais de 1 milhão de mortes foram evitados a nível mundial".

"Ninguém deveria morrer de malária. No entanto, a doença continua a afetar desproporcionadamente as pessoas que vivem na região de África, especialmente as crianças pequenas e as mulheres grávidas", afirmou o diretor-geral da OMS.

Tedros Adhanom Ghebreyesus sublinha na nota que, além de reconhecer que há um conjunto alargado de ferramentas e uma melhor proteção contra a doença, “são necessários mais investimentos e ações nos países africanos".

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“Ao trabalhar em conjunto, adaptando as intervenções aos contextos locais, aproveitando a inovação e mantendo um foco incansável, podemos recuperar o ímpeto e avançar rumo à nossa visão partilhada de um futuro livre de malária”, concluiu o diretor geral da OMS.